Sou da urbe, vivi décadas em minha cidade Manaus, considerada a capital da Amazônia
- por incrível que pareça, somente tinha visto Araras em cativeiros - nos últimos
anos, tenho o prazer e a felicidade em vê-las sobrevoando os céus da Cidade
Nova e nos arredores do Conjunto dos Jornalistas.
Andam em pares, pois são casais que ficam juntos ate que a
morte os separe.
Segundo a Wikipédia “Etimologia "Arara" provém do tupi
a'rara. "Canindé" é oriundo do tupi kanimé. "Arari" provém
do tupi ara'ri
Descrição
Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e
chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores
azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais
negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra.
Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as
típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o
que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu
grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem
produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais".
Isso é muito bom, em tê-las de volta, pois a legislação é
muito severa em sua proteção, bem como, as novas gerações possuem uma formidável
consciência ambiental, além de ainda existirem alguns fragmentos de florestas,
onde elas encontram abrigo, alimentos e podem ate se reproduzir.
Podem ser encontradas, também, em bandos, no Conjunto
Acariquara, Campus da UFAM e Museu da Amazônia (Cidade de Deus) e, alguns
casais, passeando pelo centro da cidade.
Segundo o Mário Cohn-Half, pesquisador do INPA “as
araras-canindé começaram a aparecer, em grande quantidade, em Manaus, em
outubro do ano passado. Não da para saber o que trouxe essa espécie de
arara, que não aparecia na cidade há pelo menos dez anos ou mais. Esse é um
evento misterioso. Não está claro se o que estimula é a abundância de alimento
onde aparecem ou a escassez em seu lugar de origem ou as duas coisas juntas”,
observou.
Quem venha as Araras, serão bem-vindas, afinal, somos todos
filhos da floresta!
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