Muito tempo atrás eu tinha
uma caída pelo PMDB, depois, PPS, PV, PSDB e, finalmente, o PT, nunca cheguei a
me filiar a nenhum deles, por isso, nunca fui alguém de partido, sempre votando
em candidato, sem me preocupar com a sigla da agremiação ou das coligações,
tanto que este ano, o meu candidato a prefeito é do PSDB e a vereadora é do PT –
no primeiro, ajudei a montar um grupo de apoio no “Facebook” e, no segundo,
estou colaborando na divulgação do seu nome - conheço muitas pessoas que são candidatas, o que eu puder fazer para ajudá-los no meu blog, eu farei, com certeza.
Recebi um convite da minha amiga
Socorro Papoula (militante e pedagoga) resolvi acompanhar a Rosi Matos (PT/13013), na sua caminhada em
comunidades rurais e bairros da cidade. Ela é metalúrgica, de chão de fábrica, faz
parte do movimento das mulheres metalúrgicas, dirige a CUT-AM e é diretora da Confederação
Nacional dos Metalúrgicos, faz politica o ano inteiro, sempre ao lado dos
trabalhadores.
Exatamente às seis da
manhã de domingo, o telefone toca, era o Edgar Sarazin (militante e radialista),
marcando o encontro em frente ao SEBRAE (Avenida Leonardo Malcher), estava por
lá o Domicius (militante, ele é um índio da etnia Tucano), seguimos de carro
até o bairro da Compensa, fomos pegar a Socorro Papoula, depois, a mãe e dois
sobrinhos do Domicius (no bairro Lírio do Vale).
Seguimos até a Marina do David (por detrás do Tropical Hotel), por lá estavam a Rosi Matos, o Aniceto (militante e filósofo) e outros seis militantes do Partido dos Trabalhadores – pegamos um barco a jato, passamos pela Praia do Tupé, Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Comunidade do Livramento e, paramos na Comunidade São Sebastião do Uatumã – todas são áreas rurais de Manaus.
Por ser um domingo, geralmente
as pessoas acordam mais tarde, tivemos de esperar até às dez da manhã para
reunir parte dos comunitários no Clube Social – calhou de terem marcado para o
mesmo horário um jogo de futebol feminino, o que acabou prejudicando um pouco a
reunião.
As principais reinvindicações
dos moradores são as seguintes: 1o. Recuperação da estrada que dar acesso a
Comunidade do Pau Rosa, permitindo escoar a produção agrícola pela BR-174, pois
ali é um assentamento do INCRA, no entanto, eles se acham abandonados pela
Prefeitura de Manaus e pelo citado órgão federal – 2o. Reforma do prédio da
Escola Municipal (de ensino fundamental) e, a mudança na diretoria, escolhendo
para o cargo uma professora que more na comunidade, pois somente assim, será
possível uma melhor interação entre os professores, alunos, pais e lideranças
locais.
Fiz uma caminhada rápida pela comunidade, visitei a Igreja Católica de São Sebastião de Uatumã (um santo guerreiro e padroeiro do lugar), bati um bom pago com um velho pescador, conheci o campo de futebol e danei-me a saborear uma gostosa melancia – peguei duas sementes da Andirobeira (onde se extrai um óleo amargo utilizado na medicina popular), com a intenção de plantar em algum quintal de Manaus.
A volta foi muito gostosa,
pois a maioria dos passageiros era formada pela nossa turma – com um vento
gostoso na testa, fiquei olhando sem parar a imensidão do Rio Negro e a mata
amazônica – pura natureza, valeu a pena!
Pensei que já tinha
terminado as atividades - qual nada, a caminhada continuou companheiro! Ainda
fomos para uma comunidade do bairro do Manoa (zona norte), onde foi possível almoçar em pé,
embaixo de uma imensa árvore, depois, seguimos para o bairro Jorge Teixeira
(zona leste) e no centro (por detrás do Colégio Dom Bosco) – já eram quatro da
tarde e, parte da equipe, incluindo eu, parou no Bar Caldeira, pois ninguém é
de ferro!
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