Nasceu em Cruzeiro do Sul,
no Estado do Acre, veio com a família, ainda muito pequeno para Manaus, sendo o
mais velho de nove irmãos, foi desportista por longos anos, técnico da
Rodoviária, São Raimundo, Nacional e Olímpico Clube - foi também comentarista
esportivo na Rádio Baré, membro da Associação de Cronistas Esportivos
(ACLEA), compositor e exímio violonista.
Quando tinha apenas
dezesseis anos de idade, foi com o seu pai assistir a uma partida de futebol no
Parque Amazonense (antigo estádio de Manaus), durante o jogo, o seu genitor
sentiu uma forte dor no peito, deixou o filho assistindo ao término da peleja
e, voltou para a sua casa – quando o Flávio retornou para a sua residência na
Rua Luiz Antony, encontrou o seu pai morto.
Por ser o mais velho da
família, ficou com a responsabilidade de trabalhar e sustentar a casa – passou
por um sufoco muito grande, afinal, eram dez bocas para alimentar (ele, oito
irmãos e sua mãe) – ralou muito, foi ajudante de caminhão, trabalhou também para
o Senhor Euclides de Souza Lima, na Loja Souza Arnaud, conseguindo, tempo
depois, um emprego público, no Serviço de Obras do Estado, oferecendo uma vida
melhor para a sua família.
Foi treinador de várias
equipes, mas, foi no Nacional e no Olímpico onde fez história – por ser
compositor, escreveu o hino para os dois times, sendo o do Nacional uns dos
mais bonitos do Brasil – foi escrito em 1965 - iniciava assim:
“Nacional, Nacional, Nacional/Teu glorioso pavilhão nos encoraja para a
luta e união/Mais querido e sempre amado, pela tua tradição de campeão/Sempre
consagrado no gramado, oh clube amado, Nacional do meu coração/Vamos à luta,
lutar para vencer/Se for preciso, lutar até morrer...”.
A fotografia ao lado é do dia da posse da diretoria da ACLEA, aparecendo da esquerda para a direita:Leonardo Parente (A Gazeta),Petrarca Vieira (Jornal do Commercio),Guataçara Mitoso (A Tarde),Irisaldo Godot (O Jornal e Diário da Tarde),Gebes Medeiros (Rádio Difusora),Flávio de Souza (Rádio Baré),Edson Paiva (Rádio Rio Mar),Flaviano Limongi (A Crítica) e Wuppslander Lima (o primeiro locutor esportivo do Amazonas).
Por ser um grande violonista, fez amizade com o meu saudoso pai Rochinha (Luthier = fabricante de instrumentos de corda), o conheceu quando ele ainda era empregado no Bandolim Manauense (empresa do Senhor Nascimento), situado na Rua dos Barés, os dois foram grandes amigos por longas datas.
Por ser um grande violonista, fez amizade com o meu saudoso pai Rochinha (Luthier = fabricante de instrumentos de corda), o conheceu quando ele ainda era empregado no Bandolim Manauense (empresa do Senhor Nascimento), situado na Rua dos Barés, os dois foram grandes amigos por longas datas.
Foi o primeiro musico a
acompanhar a cantora Kátia Maria, na Maloca dos Barés e na época de ouro do
rádio amazonense (Baré, Difusora e Rio Mar), inclusive, foi um dos mais
festejados no show de 50 anos de carreira da Kátia, realizado ano passado no Teatro
Amazonas. Ele era muito requisitado pelos cantores que vinham de fora,
principalmente de uma portuguesa que se apresentava na sede do Luso Club.
Três dos seus irmãos já
faleceram – tive o privilegio de conhecer o Flávio faz alguns anos, além de dois
irmãos, o Pavão, um representante de remédios e, o Mark Clarke, treinador de
voleibol e musico.
O Flávio está aposentado e,
apesar de já ter certa idade, encontra-se muito disposto e bem de saúde,
inclusive, gosta de ir aos domingos ao Bar Caldeira, para bebericar uma cerveja,
conversar com os amigos e, tocar o seu querido violão, acompanhando as cantoras
Kátia Maria, Nazaré Lacute (esta gosta cantar algumas das composições do
Flávio), Celestina e Graça Silva. É isso ai.
Fonte: www.bauvelho.com.br
Foto em preto e branco: o
Flávio é o quarto da direita para a esquerda, aparece ao lado dos amigos da
ACLEA (Baú Velho);
Foto colorida: No Bar
Caldeira, conversando com o Dr. Paulo e o Gilson (J Martins Rocha)
Um comentário:
Rochinha, adorei a materia! Fico feliz por vc homenagear o nosso querido Flavio de Souza! Obg.
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