quinta-feira, 1 de março de 2012

CÃES DE RUA


Ao ler uma postagem sobre cães de rua, no “Facebook”, na página do meu amigo Bob Medina, lembrei-me de alguns cães que foram adotados por mim e por alguns amigos.
O Bob Medina encontrou um cachorro próximo a sua residência, ele foi batizado pelos noiados (usuários de drogas) por “Noia”, quando o viu pela primeira vez, notou que ele era bastante agressivo, mesmo assim, o Bob ofereceu ração do seu gato que havia desaparecido. Continuou a alimentá-lo nos dias seguintes, tornaram-se bons amigos, o Bob perdeu um bichano, mas, ganhou um cachorro de rua.


O casal Jersey Nazareno (Naza) e Eridan (Baiana) adotou um cachorro que gostava de frequentar o Bar do Armando, ele era chegado a um queijo bola e sanduíche de leitão, foi batizado de “Fome Zero”, levaram para sua residência, mas, ele apenas se alimentava e fugia para a rua, depois de alguns anos de uma bela convivência, o “Fome” desapareceu para sempre – a Baiana passou meses e meses procurando o seu cachorro e, nada. Numa bela noite, no mesmo Bar do Armando, o casal encontrou uma cadela abandonada, foi amor à primeira vista, foi levada para casa e chama-se “Daha”, um nome sugerido por mim, pois era o mesmo da minha cadela.


O casal Américo e Kasmin Carnevali adotou um cão que costuma vagar pelo Largo de São Sebastião, foi batizado como "Alain Delon"; ele é bem alimentado pelo casal, a pelagem ficou bonita, mas, não gosta de ficar em casa, passa o dia todo na rua, retornando somente para dormir e se alimentar, sempre acompanha o casal quando vão até o Bar do Armando, ele também é chegado ao sanduíche de pernil. Faz cinco dias que ele sumiu, dizem que ele foi roubado por um cara loiro que parou a sua High Lux vermelha, levando o Alain para um lugar incerto e não sabido. Quem tiver notícias desse animal, favor entrar em contato com a Kasmin (tel 92 3622-6642).
O último animal que eu criei foi uma cadela, fora abandonada aos três meses de idade, foi encontrada num final de ano, andando pela Rua Tapajós, um amigo perguntou se eu queria ficar com ela, foi amor à primeira vista, leve-a para os meus filhos, eles adoraram, passou a chamar-se Daha, era de raça, parecia um cão D´Água Português – ficou dez anos com a gente, deu três barrigadas (foi mãe do Champanhe, doado ao casal Toscano e Conceição) e, resolvemos fazer uma cirurgia para não ter mais filhotes, morreu com a idade avançada, está enterrada ao lado do Conjunto dos Jornalistas.
O site do jornal A Critica/Uol/Manaus publicou uma matéria intitulada “Os Cachorros do Largo”, pois foram resgatados das ruas próximas ao Teatro Amazonas  - receberam tratamento vetenerário durante um mês e, foram expostos para adoção na primeira “Festa de Adoção” na Feira de Artesanato da Avenida Eduardo Ribeiro.
Segundo a Valéria Weigel,  presidente do Grupo de Proteção aos Animais (GPA) e professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), existem mais de 40 mil cães e gatos abandonados apenas em Manaus.
Parabéns a Valéria e aos membros do GPA, Rocha, Américo, Kasmim, Naza, Baiana, Bob e a todos aqueles que adotaram um cão de rua. É isso ai.


Fotos: Noia na Casa do Bob, Fome Zero no Bar do Armando, Alain Delon contemplando o Largo ou esperando uma moto ou cheira cola para correr atrás,Daha com o meu filho Alexandre e Cachorros do Largo com os membros do GPA.

5 comentários:

Conceição Toscano disse...

Ao falar de Daha, é bom lembrar que dela ganhamos o maior amor "canino" de nossas vidas. Até hoje a família Toscano não consegue esquecer o Champangne José.

Conceição Toscano disse...

Ao falar de Daha, é bom lembrar que dela ganhamos o maior amor "canino" de nossas vidas. Até hoje a família Toscano não consegue esquecer o Champangne José.

bob medina disse...

Salve Rochinha.. mto legal seu post... o Noia não mora comigo, mas quase todos os dias ele vem se alimentar em minha porta... converso com ele e ele já não vem só comer... ele se aproxima e me cheira... creio q é uma forma de agradecimento... abç

bob medina disse...

Salve Rochinha... mto bom seu post... o Noia não mora comigo... ele vem apenas se alimentar, mas já não vem só comer... ele passa pela ração e vem até mim e olha com um olhar pacato.. depois me cheira e eu sempre converso com ele... balança o rabo e come...

blog do carlinhos bastos disse...

Carlos Bastos
São cada vez mais raro esse tipo de pessoas que tem o coração bom com os animais de rua,são pessoas com sentimento e ternura Sr. Rocha.