terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O RESTINHO DO CARNAVAL DE MANAUS



Ontem à tarde, após o resultado dos desfiles das Escolas de Samba de Manaus, a pedida foi ir até os barracões das campeãs e, curtir um pouco o som das baterias e toda aquela alegria estampada nos rostos dos foliões.

Pois bem, tive vontade de visitar a Reino Unido, Aparecida e Balaku Blaku, pois não tinha ido ao desfile das escolas no Sambódromo e muito menos ter assistido a transmissão pela TV Em Tempo (ela deu um bolo em todo mundo).

Encontrei com o casal amigo Jersey Nazareno (Naza) e Eridan (Baiana), passamos pelo Bar do Metal, na esquina da Rua Isabel, de lá ficamos observando toda a movimentação da comunidade que faz parte da Balaku Blaku, tiramos fotografias e filmamos o interior do barracão.

Antes de anoitecer, pegamos um taxi-lotação e fomos até o bairro do Morro da Liberdade, o acesso ficou facilitado com as obras do Prosamim – o local estava apinhado de gente, afinal, eles foram os campões do desfile – deu para curtir até às dez da noite.

Na volta, ainda paramos no bairro de Educandos, onde acontece a maior festa do bairro, na Praça do Amarelinho. Haja fôlego!   Mas, sem chaces de ir até a Pareca, no bairro da Aparecida. Eu, hein!

Hoje, em plena terça-feira de carnaval, a pedida é a Banda do Metal e a Banda do Frei. A primeira fica em frente à Balaku Blaku e, este ano calhou com o terceiro lugar da escola, deu para unir o útero ao agradável, com muitas marchinhas, confetes e serpentinas – uma coisa muita estranha foi o patrocínio do evento pela “Funerária Canaã”, coisa esquisita, será por que os frequentadores já estão chegando à terceira idade, ou seja, clientes em potencial! Égua, tô fora!

Quanto a Banda do Frei, juro que nem sabia da existência dela, fui convidado pelo DJ Tubarão, ele comentou que é o segundo ano da banda, fica na Rua Frei José dos Inocentes, no centro antigo de Manaus, ela ganhou o gosto dos artistas locais, com a cantora Lucinha Cabral sendo a sua maior incentivadora – uma banda no estilo da BICA, com marchinhas e bonecos do Frei, Nazinha (filha de escravos e baiana da Aparecida), Sr. Zé e Tita (donos do bar) – vale a pena conferir.

Parei! Tenho ainda que dar um tempo e, esperar uma foliã da família que está voltando do Rio de Janeiro, no voo da meia-noite. Haja carnaval! É isso ai.

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