quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ANTONIO PEREIRA, O CANTADOR DA AMAZÔNIA!

Dizem que a grande diferença entre "o cantor e o cantador” é que aquele canta profissionalmente, sendo um produto da mídia, enquanto este, é aquele que canta porque gosta, exprimindo a sua arte de uma forma verdadeira e não se rendendo ao modismo. – o Antonio Pereira é considerado um grande cantador.

Além dessa qualidade, ele é também compositor, violonista e pesquisador cultural e dos costumes da nossa região norte, bem como, gravou quatros CD´s – “O Lago das 7 Ilhas”, “Estrada de Barro”, “Lendas” e ‘Afluentes”.

Por ser um cantador, assim foi definida sua atuação “Sem pretensão de invadir a mídia, sobrecarregada de produtos de fácil consumo, apresenta-se em espaços culturais destinados à divulgação da música de qualidade, voltada aos valores humanos, difundindo, assim, a cantoria brasileira”(http://www.antoniopereiracantador.blogspot.com/)
Tive a satisfação de conhecê-lo na década de 90, num show beneficente, na sede do Sindicato dos Jornalistas – é uma pessoa simples, de fala mansa, com os cabelos grandes e soltos e de sandália de couro nos pés, mas, quando canta a sua voz é inconfundível.

No início da década de 80, resolveu sair de uma fábrica do Distrito Industrial de Manaus, comprou uma caixa de som e passou a cantar nas casas noturnas, interpretando Zé Ramalho, Milton Nascimento e outras feras da MPB. Depois de quatro anos, passou a fazer grandes shows, com apresentações no consagrado Teatro Amazonas e em Belém do Pará. Foi vencedor do V Festival Universitário de 1986, com a música de sua autoria “Pássaro Canto e Cativeiro”. Participou também do Festival de Artes e Ciências na Bahia, com a música “Vida Cabocla”, do Pepê Fonnã. Foi um dos precursores do movimento musical denominado “Musica Popular Amazonense – MPA”.

Em 1991, venceu o Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI), contando “Gaia”, de Renato Linhares. Em 1992, representou o Amazonas no Festival de Cultura da UNE, em Ouro Preto/MG. Fez diversos shows em Rio Branco, Boa Vista, Fortaleza, São Paulo, Petrópolis, Rio de Janeiro e Niterói.

Recentemente, fez uma apresentação no Festival Nacional da Canção, em Pouso Alegre/MG - patrocinado pelo Projeto Cultural Uakiti (dos pesquisadores do INPA) que levou talentos artísticos para este evento.


Numa terra bem distante
Viveu um cantador
Era o único da terra, um só cantador
Vivia errante a esmo, em noites de lua
Ele pela rua sozinho a cantar
Sina que Deus lhe deu
Numa tardezinha de fim de Abril
Cantando na feira pro povo escutar
A charrete da princesa
Com tanta beleza
Trouxe sua alteza que quis lhe levar
E o cantador se foi
Era a dor do passarinho
Preso na gaiola só para cantar
Pouco a pouco o cantador
Foi-se então calando
Até de vez calar
Acabou-se o cantador
Endoidando a princesa
Que com tal tristeza
Se pôs a cantar e nunca mais parou
(Pássaro, canto e cativeiro - Antonio Pereira)

Caso alguém queira entrar em contato com o Pereira, para agendar Shows, Eventos ou vendas de CD´s, entrar em contato: ntn.pereira2@gmail.com  – telefones  92 3236-5276  e  92 9233-7330 .

É isso ai Antonio Pereira, grande cantador da Amazônia!

5 comentários:

AMAZONIA SEMPRE disse...

Meu amigo Antonio é um ser humano maravilhoso,um cara de atitude desde a sua mocidade, capaz de romper com tdas as amarras possíveis do sistema capitalista, enfrentou e superou dificuldades inimagináveis,tendo fé e acreditando no seu talento.Antonio é a síntese do cantador amazonico nos palcos da vida.

Anônimo disse...

SOU GRATO PELO CARINHO E PELO ESPAÇO NO BLOG.OBRIGADO AMIGO DE ROCHA !!!

juliana disse...

Tivemos a oportunidade de cantarmos juntos com esse cantor talentoso, maravilhoso pela segunda vez. Obrigada Antonio Pereira pelo espaço e carinho

Juliana e Primo
Teixeira de Freitas

juliana disse...

Tivemos o prazer de cantar com esse cantor talentoso pela segunda vez. Obrigada amigo pela oportunidade e carinho. Juliana e Primo
Teixeira de Freitas

juliana disse...

Tivemos o prazer de cantarmos juntos com esse cantor talentoso pela segunda vez, obrigada amigo pela oportunidade e carinho.
Juliana e Primo
Teixeira de Freitas