Nos tempos atuais, algumas palavras ou movimentos antigos ressurgem das cinzas para ficarem em evidência, novamente, no campo político, forçando-nos a pesquisar para entender o seu real significado e qual o seu objetivo maior. Dentre muitos deles, dois estão em destaque: Fascistas e Antifas.
Na realidade, são movimentos antagônicos, procurando, cada um ao meu modo, buscar o melhor para sociedade, o bem-estar geral, a melhor forma de governar com justiça social, paz interna e concórdia entre as pessoas de boa vontade.
O problema maior é que os dois são radicais, buscando a todo modo alcançar os seus objetivos, usando de um componente muito perturbador para a sociedade em geral: Violência.
Quem estuda os acontecimentos do passado sabe muito bem que, desde a época dos homens da caverna, da formação das sociedades até os dias atuais, o emprego da força física, da intimidação moral, dos recursos armamentistas e de tecnologias de guerra sempre foram utilizados para sobrepor uns contra os outros para chegar a dominação entre pessoas e povos.
Historicamente essas duas organizações nasceram praticamente ao mesmo tempo. Enquanto o Fascismo imperava na Europa, surgiu o outro, o Anti/Fascismo. Um se opondo ao outro.
“O regime autoritário começou a se desenvolver na Itália, no começo da década de 1920. Após o fim da Primeira Guerra, o país enfrentava uma forte instabilidade econômica, política e social e os partidos de esquerda ganhavam força”, diz o professor de Ciência Política Álvaro Bianchi, da Universidade de Campinas (Unicamp).
Segundo ele, as principais características do fascismo são: a concentração do poder nas mãos de um líder; o culto a esse líder; o nacionalismo; a defesa de valores considerados tradicionais e a punição de pessoas contrárias ao regime.
O Fascismo é movimento político e filosófico ou regime estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922, que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.
O Antifascismo surgiu como reação a esse conjunto.
Em entrevista a CNN os Antifas declararam: "O antifascismo busca a superação do capitalismo, do machismo, do sexismo, da lgbtfobia e do racismo. A gente entende que essas estruturas de opressão que existem na nossa sociedade elas são estruturas de opressões fundamentadas na lógica capitalista. A gente entende que para superar essas opressões precisamos superar o capitalismo, utilizando a violência como tática”.
Como vimos os dois são conceitos antigos que estão em voga. São radicais e existem muitas pessoas e grupos que se identificam com essas ideias e voltam às ruas para defendê-las usando para tanto da violência, caso seja necessário.
Eu declararei muitas vezes que não sou extremista e muito menos do centro ou centrão (vixe, vixe!), isto me permite navegar pelos diversos rios e mares sem me identificar por nenhum deles. Evidente que tenho que me posicionar. Sempre faço e farei isto, pois independentemente de quem está no poder, das cores partidárias e dos movimentos fascistas ou antifascistas, sou e sempre serei contra a VIOLÊNCIA e a favor do BEM ESTAR DO POVO BRASILEIRO
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