Eu deveria ter os meus quinze
anos de idade, era a “Semana de Tiradentes”, estudava no Colégio Benjamin
Constant, no centro de Manaus – não entendia muito bem como um homem que
arrancava dentes, aparecia com uma forca no pescoço e torna-se o patrono cívico
do Brasil, com direito a feriado nacional.
A professora pediu para a
turma que fizesse um trabalho escolar sobre o “Tiradentes” – formei um grupo de
cinco colegas e fomos à procura de informações sobre o homem – não tínhamos a
facilidade de hoje, com a internet na palma mão, o único jeito era pesquisar na
“Biblioteca Pública” ou na famosa enciclopédia “Barsa” (uma combinação dos
sobrenomes do casal Dorita Barret “Bar” e Alfredo de Almeida Sá “Sa”, detentores
dos direitos).
A minha família tinha adquirida
uma coleção completa – muitos vizinhos sempre batiam a nossa porta, para
emprestar um volume para pesquisas, pois ela era uma referencia como canal de
conhecimento de forte credibilidade.
Em decorrência disso, pude
ler tudo sobre o nosso herói nacional e, fazer um excelente trabalho escolar –
um dos componentes do grupo chamava-se José Belchior, era meu vizinho e tinha um
talento invejável para o desenho – ele fez a capa – um trabalho merecedor de
uma nota 10!
Era tudo feito a mão, em
folhas de papel cartolina, muito diferente dos dias atuais, onde os alunos
copiam da internet e colam, utilizando o editor de textos e impressora.
Semana passada, ao olhar um
calendário, fiquei sabendo que no dia 21 haveria um feriado e, fiquei a pensar:
- Mais um feriado? Juro que tinha esquecido o mártir Tiradentes!
Esse feriado me fez lembrar
aquele antigo trabalho escolar, foi uma volta ao passado. É isso ai.
Sobre Tiradentes:
Sobre Tiradentes:
http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u24.jhtm
http://brasil.planetasaber.com/theworld/chronicles/seccions/cards/default.asp?pk=1871&art=94
http://brasil.planetasaber.com/theworld/chronicles/seccions/cards/default.asp?pk=1871&art=94
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