A canoa é uma pequena
embarcação, feita geralmente da madeira Itaúba ou Tauari, movimentada, em sua
grande maioria, por remos – por serem muito comuns na nossa região amazônica,
os nossos caboclos do interior gostam de fazer corrida de canoas, com a
finalidade de recreio e diversão – nos anos setenta, era muito comum as
autoridades promoverem esse esporte na Praia da Ponta Negra.
É isso mesmo! A fotografia
acima mostra cinco atletas disputando essa corrida na nossa Ponta Negra, exatamente
no dia 7 de Setembro de 1974, portanto, vai fazer quarenta anos!
O jornal A Crítica
noticiava assim: “Amanhã na Ponta Negra
será iniciada mais uma grande corrida de canoas, com o patrocínio e apoio das
Forças Armadas e vários órgãos empresarias, bem como do Governo do Estado.
Centenas de remadores e muitas beldades já estão inscritos para participarem da
maior movimentação do Norte brasileiro. Vai ser uma festa para quem participar
de mais essa prova do “esporte dos fortes” e também uma alegria para quem não
teve tempo para se escrever, mas certamente irá amanhã a Ponta Negra prestigiar
ao espetáculo, que também faz parte dos festejos da Semana da Pátria em nossa
capital”.
A corrida daquele tempo
foi em evento sério, com o apoio da Marinha de Guerra brasileira (Almirante Márcio
Lira), organizada pela Federação Amazonense de Remo (FAR), através do
presidente Ícaro Matter Cerqueira.
O Sindicato dos
Estivadores participaram com três equipes, com o lema “Turma da Pesada”. O
Municipio de Novo Airão (Rubeimar Azevedo Cruz) entrou também na competição,
além das equipes do Fast Clube (João Sena), Rio Negro (Enédio), Olímpico,
América e Nacional.
As atrações femininas
foram as norte-americanas Cryle Evans e Cherry. A dupla paulista Carlos Fernandez
e Teru Ioshi chegaram contando vitória.
O bairro de Educandos
entrou com uma grande equipe “Os Vaqueiros”, disponibilizou um barco com 200
expectadores da “Cidade Alta”.
Esta postagem foi para
mostrar aos nossos leitores o quanto o esporte do remo possui tradição em nossa
cidade. Está um pouco esquecido, precisamos urgentemente voltar a praticá-lo na
nossa Ponta Negra. É isso ai.
Fonte e fotografia: Jornal A Crítica, de 07/09/1974.
Nenhum comentário:
Postar um comentário