Está localizado nas
esquinas das Ruas Ramos Ferreira e Ferreira Pena, 184, centro de Manaus – foi
construído no período de 1907 e 1908 – ficou durante muitos anos em absoluto
abandono e, no final de 2012 está voltando ao seu esplendor, pois o atual
proprietário está recuperando as portas, janelas, frontispício e varandas, com
a retirada de entulhos, limpeza geral e pintura em todo o imóvel – quem passa
pelo local já nota o quanto aquele prédio é bonito.
Quando ele foi construído,
a nossa Manaus já estava caminhando para a debandada geral, com a chegada do
fim do apogeu da extração/comercialização do primeiro ciclo da borracha
(1879/1912), mesmo assim, o proprietário gastou uma fortuna para construí-lo,
tanto que é considerado um pequeno palácio.
Um dos proprietários foi o
Dr. Fajardo, um médico muito conceituado em nossa cidade, tanto que foi
homenageado para o nome do Hospital Infantil Dr. Fajardo. O local abrigou
também a Faculdade de Engenharia, da antiga Universidade do Amazonas (UA).
Por último, foi adquirido
pelo empresário Adailton Cabral (dono da antiga Verbatim da Amazônia), o qual utilizou o
local como administração central de algumas de suas empresas – tempo depois, foi
alugada para a Prefeitura Municipal de Manaus – com o término do contrato, o
imóvel ficou fechado por vários anos, sendo, finalmente, revitalizado no final
de 2012.
Existe uma luz no fim do
túnel, com relação à revitalização do centro antigo de Manaus, pois a realização
da Copa do Mundo em 2014 exige uma preparação adequada da cidade para receber
os milhares de turistas que virão para a nossa cidade - inclusive, o prefeito
eleito Arthur Neto implantará em 2013, a Secretária Extraordinária para
Requalificação do Centro.
No caso particular do
proprietário do Palacete da Praça da Saudade, o senhor Adailton Cabral, está
fazendo a sua parte, contribuindo para a nossa cidade ficar mais charmosa e
atraente.
Espera-se que os outros
empresários façam o mesmo e, não fiquem somente esperando pelas benesses do
poder público para recuperar os palacetes que estão escondidos (esquecidos)
pelos quatros cantos da cidade. É isso ai.
Observação: os leitores que desejarem acrescentar mais detalhes sobre a história deste imóvel, basta mandar um e-mail para jmsblogdorocha@gmail.com
Fotos: J Martins Rocha
Observação: os leitores que desejarem acrescentar mais detalhes sobre a história deste imóvel, basta mandar um e-mail para jmsblogdorocha@gmail.com
Fotos: J Martins Rocha
4 comentários:
este palacete é um dos mais belos da cidade. qusndo eu morava aí perto, lembro-me de umas jovens elegantíssimas que aí moravam, todas vestidas de branco. não sei quem eram. o estilo deve ser classificado por alguém que entenda de arquitetura, mas creio que é algo italiano. a história desse palacete deveria ser pesquisada e escrita.
legal! que bom ler essa matéria. Obrigado a vc eu ao proprietario deste lindo imóvel, quantas vezes na decada de 60 vinha da 10 de julho pela Ferreira Pena para contenplá-lo e ao outro da outra esquina além de dar uma olhada na escultura do indio. Nesta época estudava inglês com o prof. Isaque no Instituto São Judas Tadeu em frente a Santa Casa. Tempos bons que bom revivê-los e ter gente que não esqueceu a nossa história, para refletir: "Quem não sabe de onde veio, não tem para onde voltar"
legal! que bom ler essa matéria. Obrigado a vc eu ao proprietario deste lindo imóvel, quantas vezes na decada de 60 vinha da 10 de julho pela Ferreira Pena para contenplá-lo e ao outro da outra esquina além de dar uma olhada na escultura do indio. Nesta época estudava inglês com o prof. Isaque no Instituto São Judas Tadeu em frente a Santa Casa. Tempos bons que bom revivê-los e ter gente que não esqueceu a nossa história, para refletir: "Quem não sabe de onde veio, não tem para onde voltar"
Olá! Estava aqui, encantada com todas as fotos e matérias publicadas. Uma maravilha!
Por favor, você saberia dizer como se chamava um restaurante alemão, que por volta dos anos 90 ficava localizado próximo à antiga fábrica da Beta (se não me falha a memória)? Já perguntei a várias pessoas que moraram em Manaus nessa época, e todas se recordam desse pequeno restaurante, mas nenhuma soube me dizer o nome...
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