Foi uma construção
recorde, pois em apenas 73 dias depois de lançada a pedra fundamental, ou seja,
um pouco mais de dois meses, foi construída uma sede imponente de um clube de
futebol dos mais respeitados em Manaus, nas décadas de 1960 e 1970, tudo graças
a uma grande soma de esforços de muitos abnegados torcedores do “Clube Cintado”.
O Sr. Ézio Ferreira, um
empresário de sucesso, dispunha de muitos recursos financeiros e, um dos mais
ardorosos torcedores do “Rolo Compressor”, quando assumiu a presidência do
clube, mesmo sem dispor de “um tostão em caixa” na agremiação, tinha como
bandeira a construção da sede social, pois até então, mudava de ninho ao sabor
das circunstâncias.
A missão foi entregue ao
industrial Ruben Melo, um velho fastiano, e, ao Cel. Henrique dos Anjos, na
qual formaram, imediatamente, uma “Comissão de Construção”, sendo o primeiro, o
seu presidente e maior entusiasta – foram eles os grandes lideres da arrancada
e da concretização do sonho da sede própria, acalentada desde a criação do
clube.
Corroborando com aquele
ditado popular em que “A União faz a Força”, foi o que aconteceu com a incrível
união dos fastianos daquele tempo bom, reunindo industriais, comerciantes,
amigos, engenheiros e operários, fizeram uma obra orçada em 300 milhões de
cruzeiros, com grande parte dos materiais de construção sendo doada pelos próprios
torcedores e, com uma parte dos custos financiada pelos bancos de crédito.
A obra foi tocada com
muito suor e lágrimas, pois os operários trabalhavam o dia todo e entravam pela
noite, tudo no afã de entregar, em tempo recorde, a sede do tricolor de aço amazonense.
A sede foi erguida no
Boulevard Amazonas (atual Boulevard Álvaro Maia), bem próximo a Rua Duque de
Caxias, contando com uma fachada moderna, um grande salão de dança, servindo
também para jogos de salão, reunião da diretoria etc. – tinha saguões
construídos ao lado, além de amplos reservados para homens e toaletes completos
para as mulheres.
Foram entregues também, os
banheiros e vestiários, parte do futuro Ginásio Coberto e do alojamento dos
jogadores – tudo foi feito, como diziam antigamente “no peito e na raça”.
No ano de 1968, a
grandiosa sede foi aberta ao público - um trabalho fantástico de um seleto
grupo de pessoas que, com a ajuda dos simpatizantes e torcedores do Fast Clube,
construíram, em tempo recorde, a sua sede social – servindo de exemplo para a
posterioridade. É isso ai.
Fotocolagem: J Martins Rocha
fonte: Jornais antigos do IGHA
Para
conhecer um pouco mais sobre o Nacional Fast Clube acesso o endereço eletrônico:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacional_Fast_Clube