Manaus, mês de agosto, para alguns, do desgosto, sei não, mas, as notícias da nossa cidade têm muita coisa de ruim e, algumas boas. Vamos lá:
O famigerado projeto de mobilidade urbana “monotrilho” foi aprovado na comissão de licitação do Estado, todos sabem, menos o governador do Amazonas, que se faz de mouco e birrento, pois este sistema é caríssimo, desastroso e não funciona, mesmo assim, vai ser implantado em Manaus, falta apenas o governo federal liberar os iniciais oitocentos milhões de reais. Agora, pasme, a obra está prevista para ser concluída somente para o ano de 2016, dois anos depois da realização da Copa do Mundo! Imagine a loucura em que ficará a Avenida Constantino Nery, com obras para todo lado em plena realização dos jogos, o trânsito caótico de hoje, vai ficar travado naquele ano. Ninguém quer esta obra, ele irá desfigurar o centro histórico de Manaus, não vai servir para nada!
Pegou mal o destombamento do fenômeno “Encontro das Águas”, o governo do Estado comenta que não é contra, mas foi ele que entrou com a ação na justiça federal, alegando que não foram feitas as devidas audiências públicas. O juiz federal Dimas Braga, declarou que “é totalmente a favor da integral proteção geográfica, geológica, hídrica e cultural do Encontro das Águas”, por outro lado, declara “o tombamento como foi feito, não estabelece claramente se é possível um determinado empreendimento ser realizado naquele lugar”. Todos eles declaram que são a favor da preservação daquele belíssimo patrimônio publico, na verdade, estão beneficiando a Vale do Rio Doce, Grupo Simões (Coca-Cola), Login Logística e Suframa e outros empresários.
Os nossos ancestrais tinham a sabedoria para a utilização do solo, tanto que está servindo para pesquisas avançadas sobre a “terra preta”, considerada uma das mais férteis. Estão no projeto: UEA – EMBRAPA – UFAM – CRPM – MAE-USP – INPA – UFPA – UFSC - UK (USA) e UW (HOLANDA). Eles irão utilizar os conhecimentos da “nanotecnologia” para desvendar como os índios faziam este composto há milhares de anos atrás. Apesar de toda a tecnologia de que dispomos, os nossos interioranos teimam em queimar a mata para efetuar as suas plantações, ocasionando um empobrecimento da terra em apenas três anos, o que o motiva a derrubar mais árvores cada vez mais. Não adianta estudar a terra preta de índio, se não for ensinado o amor à mãe natureza, o respeito ao meio ambiente e ao próprio homem.
Os nossos ancestrais tinham a sabedoria para a utilização do solo, tanto que está servindo para pesquisas avançadas sobre a “terra preta”, considerada uma das mais férteis. Estão no projeto: UEA – EMBRAPA – UFAM – CRPM – MAE-USP – INPA – UFPA – UFSC - UK (USA) e UW (HOLANDA). Eles irão utilizar os conhecimentos da “nanotecnologia” para desvendar como os índios faziam este composto há milhares de anos atrás. Apesar de toda a tecnologia de que dispomos, os nossos interioranos teimam em queimar a mata para efetuar as suas plantações, ocasionando um empobrecimento da terra em apenas três anos, o que o motiva a derrubar mais árvores cada vez mais. Não adianta estudar a terra preta de índio, se não for ensinado o amor à mãe natureza, o respeito ao meio ambiente e ao próprio homem.
O Estado do Amazonas lidera a produção de gás no País, com um volume médio de 11,4 milhões de metros cúbicos por dia. Em principio, pode-se dizer que é uma notícia muito boa para todos nós, no entanto, em nada de prático traz para o povo amazonense, apenas está enriquecendo meia dúzia de empresários, donos da Cicás e da estatal Petrobrás. O gás ainda não chegou às residências e na maioria nos taxis, apesar de já está implantado toda a tubulação na cidade. Algumas indústrias do Polo Industrial de Manaus estão se adequando para receber o precioso gás – as usinas de geração de energia estão em fase final de mudança, trocando a queima do óleo diesel para o gás. Mas, todo este esforço não chegará ao bolso do amazonense, o preço do metro cúbico é alto, a Eletrobrás não vai baixar a tarifa da energia elétrica, e, não vai haver economia para a dona de casa com gás encanado, ou seja, o Amazonas pode bater recordes de produção e o preço do gás vai continuar cada vez mais alto.
Vamos parar de noticiar coisas ruins, pois coisas boas acontecerem na nossa cidade - posso citar: 1. A pressão que os feirantes e a sociedade civil fizeram forçando o Prefeito Amazonino Mendes, retroceder em entregar as feiras e mercados para a iniciativa privada. 2. Vão entrar em circulação mais de mil ônibus novos, porém, com uma tarifa de R$ 2,80. 3. A cabeça do Julio Valente (superintendente do Iphan Amazonas) rolou bonitinho, o cara era contra o nosso patrimônio histórico e artístico, trabalhava na maior cara dura para os empresários sedentos de lucros. 4. Os atletas de ponta ganharão uma ajuda mensal de quatro mil reais, mais do que o dobro dos professores da rede estadual do ensino, mas, toda ajuda é bem vinda, o retorno será daqui dois anos, quando teremos campeões amazonenses nos torneios nacionais. 5. Toda a produção amazonense de borracha tem mercado certo. O látex produzido é vendido para uma usina de beneficiamento de borracha, financiado pelo governo do Amazonas, depois, envia para a fábrica de pneus, implantada com incentivos fiscais, esta atende toda a produção de duas rodas do Polo Industrial de Manaus. É isso.
2 comentários:
A questão do Porto das Lages já deveria estar solucionado, desde o tombamento da área, e para isso foram feitos estudos sérios, além do mais, por se tratar de uma área que está a margem do Rio Negro, que é um rio federal, qualquer obra às margens do Rio Negro, tem que ser autorizada pela Secretaria do Patrimônio da União, Órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e não pode ser autorizada pelo Estado, como querem os empresários, por isso o Estudo de Impacto Ambiental deveria ser expedido pelo IBAMA e não pelo IPAAM.
A questão do Porto das Lages já deveria estar solucionado, desde o tombamento da área, e para isso foram feitos estudos sérios, além do mais, por se tratar de uma área que está a margem do Rio Negro, que é um rio federal, qualquer obra às margens do Rio Negro, tem que ser autorizada pela Secretaria do Patrimônio da União, Órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e não pode ser autorizada pelo Estado, como querem os empresários, por isso o Estudo de Impacto Ambiental deveria ser expedido pelo IBAMA e não pelo IPAAM.
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