No aniversário de Manaus,
o jornal A Critica editou um caderno especial, denominado Manaus de Todas as
Cores, onde cada cor corresponde a uma atividade exercida por um amazonida com
a cara da nossa cidade – foram vários personagens, porem, cinco deles, chamou-me
a atenção.
Amarelo
do Tucupi faz parte da vida de tacacazeira da Praça da Policia há 60 anos – A
forca de Dona Zita. –
Na realidade, o nome Barraca da Dona Zita é uma homenagem a tacacazeira mais
antiga de Manaus, em decorrência disso, a Dona Adalgisa é também conhecida por
Dona Zita.
Em 30 de Setembro de 2011
fiz uma postagem, denominada Dona Adalgiza, a Tacacazeira de Manaus, no
seguinte endereço - http://jmartinsrocha.blogspot.com.br/2011/09/dona-adalgiza-tacacazeira-de-manaus.html
Depois da postagem, recebi
um e-mail da assessoria do Deputado Estadual Luiz Castro, onde fui parabenizado
pela matéria, além de ter sido informado que a Dona Adalgisa seria condecorada com a
Medalha do Mérito Parlamentar. Que bom!
Rosa
do Teatro, um símbolo da belle époque que reina majestoso no Largo de São
Sebastiao desde 1896 – Guardião da cultura – quatro décadas.
As homenagens foram para o
Raimundo Nonato Pereira, funcionário do Teatro Amazonas, uma pessoa apaixonado
pelo seu trabalho, ele disse “A minha vida neste teatro é tão bonita que até de
férias venho para cá. Eu não preciso mais bater cartão, mas sempre chego de
manhã bem cedo e só saio à noite, de domingo a domingo”.
Ele trabalhou na
construção do Estádio Vivaldo Lima e da sede da Suframa, depois, foi para o Teatro
Amazonas, na condição de pedreiro, continua por lá já faz quarenta anos! Isso é
que é amor!
Alcançando
voos – uma paixão que transforma realidade.
Fala da história de dois
personagens – um deles é a do Mauro Paulino, um cara que morava no bairro São
José Operário, na Zona Leste, gostava de passear de bicicleta pelo Aeroclube de
Manaus, para observar os aviões – ele limpava terrenos e pitava muros das residências
que ficavam naquela área.
Aos dezessete anos de
idade, um dos donos de uma das casas que ele limpava, o chamou para trabalhar
como abastecedor de avião, depois de vinte anos de muito trabalho, tornou-se o
dono da “Parintins Táxi Aéreo”, com cinco aeronaves, além de uma oficina de
manutenção de aviões. Esse é guerreiro!
O outro se chama Edson
Portela, um agricultor de interior do Estado do Pará - veio para Manaus, aos quatorze anos, com os pais e sete irmãos, indo morar no bairro Cidade de Deus,
na zona Leste. Serviu ao exército brasileiro, onde tirou todas as carteiras de
habilitação, depois, trabalhou como motorista de carreta. Vendeu a sua casa e,
partiu para São Paulo, onde fez o curso de piloto. Hoje, com trinta e três anos
de idade, conseguiu um emprego como piloto de aviões. Valeu, Edson!
O
verde do Jambu é um símbolo do retorno de Necy Rafael para a cidade, após 16
anos – De volta para casa – Ela escolheu Manaus para viver. Duas vezes.
Veio da Paraíba, em 1969,
para abrir a quinta filial da “Rimex”, quando as lojas de importados “bombavam”
na Zona Franca de Manaus. A sua loja ficava na Rua Joaquim Sarmento, onde
vendia as marcas famosas calças “Lee” e camisas “Hang Tem”. Lembro-me dela,
pois era uma mulher muito elegante e sempre ficava no balcão atendendo com um
belo sorriso todos os seus clientes.
Quando o comércio ficou
fraco, ela voltou para o nordeste, morando em Recife, deixando para trás os
filhos e netos. Resolveu voltar novamente para Manaus, onde adora fazer uma
rabada com jambu e agrião – um prato nordestino com adaptação regional. Parabéns, por amar Manaus!
É isso
ai!
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