Depois de uma enchente histórica - em 25 de junho o Rio Negro alcançou a marca de 29,71m, superando a de 1953 que foi de 29,69m - a vazante iniciou em julho, mudando a paisagem das cidades do Amazonas, forçando os ribeirinhos a se adaptarem a estiagem.
As fotos acima são da cidade de Manaus, tiradas no dia 18 do corrente, o local é conhecido por Beira do Mercadão (Mercado Adolpho Lisboa) – muitos barcos ficaram encalhados, em decorrência da falta de manutenção – irão aguardar por mais seis meses, até iniciar o novo ciclo das enchentes; o Barco Consciência é um deles, ficará no estaleiro, no Lago de Paricatuba, aguardando as águas chegarem.
Os técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) prevêem uma vazante normal, apesar da descida rápida das águas. Não sei não, mas o fenômeno El Nino (aquecimento do Oceano Pacífico), a devastação da floresta amazônica e a poluição desenfreada ocasionada pelo bicho homem, provocaram a segunda maior vazante do Rio Negro, ocorrida em 2006 (a maior foi em 1963) e a maior enchente em 2009.
Sempre repito: a natureza está dando o sinal e, o homem não está nem ai, dessa forma, pode esperar que o troco virá com certeza!
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