Junte o nosso glorioso
Teatro Amazonas, uma monumental construção no coração da Amazônia; o latino romanicus, a descrição de ações e
sentimentos de personagens fictícios, numa transposição da vida para um plano
artístico e, o consagrado escritor, historiador e poeta amazonense Rogel
Samuel, resultado: um livro gostoso de ler, um passeio romântico sobre o nosso
passado, mostrando os meandros da construção do soberbo TA.
Semana passada, o carteiro
bateu a minha porta e, entregou-me um envelope, dentro dele continha um livro
com a seguinte dedicatória: “Para José Martins Rocha, o grande amigo de Manaus,
e assim, meu irmão de história, com a homenagem do Rogel Sanuel, 2012”.
Quanta honraria, sou
apenas um cara metido a blogueiro, não sou historiador ou pesquisador, mas,
amigo de Manaus, sou com certeza. Quem sabe um dia, quando eu estiver mais maduro
e preparado, possa escrever um livro e, retribuir ao nobre Rogel.
O Rogel é polivalente – amazonense
de Manaus, radicado no Rio, é poeta, escritor, webjornalista, colunista de
Blocos Online, de Entre Textos, doutor em letras, professor aposentado da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor de Crítica da Escrita, Manual da
Escrita, Literatura Básica, O que é Teolit?, 120 Poemas, o Amante das Amazonas
e Teatro Amazonas, além de ter escrito centenas de artigos em revistas e
jornais.
Na capa do referido livro,
consta um resumo do romance Teatro Amazonas “é uma obra que conta a história de uma das mais opulentas casas de
espetáculo do País, o Teatro Amazonas, inaugurado em 31 de dezembro de 1896 e,
dentre outras características, redimensiona o papel de Fileto e Thaumaturgo na
história do Amazonas. O livro permite mergulhar em detalhes da Manaus do final
do século XIX e início do século XX. A vida em Manaus era exuberante, elegante
e rica, e bem alegre, já naquela época. Era o início do apogeu de uma sociedade
que enriquecia rapidamente, com a extração da borracha”.
Vamos viajar um pouco no
livro – “Natal de 1900 – “Francisco Ferreira Lima Silva naquela
escura noite vinha subindo a escadaria do impressionante palacete onde morava
Waldemar Scholz e que muitos anos depois foi transformado no Palácio Rio Negro,
sede do Estado do Amazonas. Para o natal só, Sholz convidara para a ceia um
grupo seleto: Lima Silva, o maestro Adelelmo do Nascimento, Antônio Bittencourt
e poucos outros. Era uma escura noite de Natal de 1900, pouco depois da morte
do governador Eduardo Ribeiro, em circunstâncias misteriosas. Eduardo Ribeiro
foi o construtor do Teatro Amazonas. Foi o construtor de Manaus. Quando saiu do
palacete Scholz já de madrugada. Lima Silva foi para a casa de Marinalva. Ela
não estava. Ordenou ao taxi que o levasse a Praça de São Sebastião. Em frente
ao Teatro Amazonas parou e saltou. A igreja já estava fechada e a praça vazia.
Ele sentou-se na escadaria do Teatro. De longe, de bem longe, dos limites da
fímbria do horizonte, apareceu um vento úmido e morno, vindo da floresta, que
passou como um fantasma, uivando nas alamedas do Teatro. Era a morte do Eduardo
Ribeiro. A morte de tudo.”
Parabéns ao Rogel Samuel
pelo excelente livro, com certeza, ele fará muito sucesso na nossa cidade. É
isso ai.
Acesso a página do autor?
http://www.literaturarogelsamuel.blogspot.com.br/
Acesso a página do autor?
4 comentários:
AMIGO, VC É O GRANDE AMIGO DE MANAUS, O GRANDE DIVULGADOR DAS COISAS DA NOSSA CIDADE E O O PRIMEIRO A REPERCUTIR O NOSSO ROMANCE SOBRE A CONSTRUÇÃO DO TEATRO AMAZONAS.
TUDO ISSO POR AMOR À CIDADE.
OBRIGADO.
detalhe importante: eu propositalmente misturei datas e não respeitem épocas, por isso é que aparece um "táxi" neste capítulo, quando na época não existia propriamente o que nós conhecemos como "táxi"...
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