O Sargento-Mor Pedro da Costa Favela, um temido matador de índios, fez várias viagens pelo Rio Negro, chegando até o a aldeia dos Tarumãs - relatou a suas viagens ao governador do Maranhão e Grão-Pará, o Albuquerque Coelho de Carvalho – este ficou sensibilizado com os seus argumentos: era preciso controlar o movimento da mão-de-obra escrava (índios) e das drogas do sertão, atentar para os holandeses que estavam confinados em Suriname (ex-Guiana Holandesa), com os quais os índios do Rio Negro mantinham um relacionamento amistoso.
Os estudiosos afirmam que a data da sua construção foi em 1669, a obra foi erguida pelo capitão maranhense Francisco da Mota Falcão, com a sua morte, a empreitada foi concluída pelo seu filho Manuel da Mota Siqueira, em 1697 - o local escolhido foi na margem esquerda do Rio Negro e a sete milhas da sua foz, num local aprazível, numa elevação a 44,9 metros do nível do mar.
Os estudiosos afirmam que a data da sua construção foi em 1669, a obra foi erguida pelo capitão maranhense Francisco da Mota Falcão, com a sua morte, a empreitada foi concluída pelo seu filho Manuel da Mota Siqueira, em 1697 - o local escolhido foi na margem esquerda do Rio Negro e a sete milhas da sua foz, num local aprazível, numa elevação a 44,9 metros do nível do mar.
A planta do forte era no formato de um polígono quadrangular (figura que determina a forma geral de uma praça de guerra), sem fosso, estava artilhado com quatro peças de calibres 3 e 1, contando com uma guarnição de 270 homens, tendo como primeiro comandante o Capitão Ângelo de Barros - era muito pequeno e, segundo alguns, não merecia o nome pomposo de fortaleza.
Foi desarmado em 1783, perdeu importância tática e, em 1823 (154 anos depois), o vigário-geral José Maria Coelho descreveu a fortaleza como um quadrado quase perfeito, com paredes bastante grossas e de altura equivalente a dois homens, estava destituída de artilharia e tinha apenas duas peças de bronze e ferro.
No ano de 1875 foi abandonado, virou ruínas dizem que parte do material foi destinado para a construção do Palácio do Governo (atual Paço da Liberdade, na Praça D. Pedro II), no seu lugar, foi construído o edifício da Tesouraria da Fazenda, o prédio permanece intacto até os dias de hoje, está sendo reformado para abrigar a "Casa de Leitura Thiago de Melo".
No ano de 1875 foi abandonado, virou ruínas dizem que parte do material foi destinado para a construção do Palácio do Governo (atual Paço da Liberdade, na Praça D. Pedro II), no seu lugar, foi construído o edifício da Tesouraria da Fazenda, o prédio permanece intacto até os dias de hoje, está sendo reformado para abrigar a "Casa de Leitura Thiago de Melo".
Recentemente, foram feitas escavações no local chamado “Casas da Boothline”, comenta-se que apareceram vestígios do forte e, que o IPHAN junto com outros órgãos federais, conseguiram embargar a obra, mandaram aterrar para evitar a presença de curiosos e depredações do que restou da nossa memória.
Com a revitalização daquele local, espera-se que parte do forte seja mostrado ao público (caso exista, realmente), afinal, naquela área é o berço da cidade de Manaus. É isso.
Fonte:
Garcia, Etelvina. Amazonas, Notícias da História:
período colonial. – Manaus, Norma Ed. 2005.
Foto modificada: J. Martins Rocha
4 comentários:
oi
A gente ainda não sabe qual foi o ano da explosão da Santa Casa, mas o Bar Caldeira tem o nome pq quando a caldeira da Santa Casa explodiu nos anos 60, um pedaço destruiu boa parte do Prédio dai o seu nome.
que ótimo! estou fazendo um projeto de historia em quadrinhos sobre a cidade de manaus, e esse desesnho do forte me ajudou1 continue a trabalhar em cima dessa cidade em que eu moro há 8 anos e me encantei por ela!
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qual foi o objetivo da construcao da fortaleza da barra do rio negro
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