José Rocha
Uma data em que não podemos esquecer, pois além de ser considerado como a do nascimento do seu expoente maior, o Pixinguinha, serve, também, para comemorar um gênero musical brasileiro dos mais tocados em todos os tempos no Brasil.
Aqui, em Manaus, possuímos músicos e grupos musicais de altíssima qualidade, muitos deles especializados em Chorinho.
Alguns bares oferecem este tipo de música para o deleite de um grupo restrito de pessoas que valorizam muito.
Eu, particularmente, por ser filho de Luhier e ter trabalhado até os meus dezessete anos de idade na Oficina do Rochinha, tive o contado muito cedo com o Chorinho.
Por lá existiam muitos violões, cavaquinhos e bandolins e nos sábados a tarde vinha uma turma tocar Chorinho.
Eles eram "feras" nos instrumentos, lembro do Valquir, Altair Nunes, Moisés, Zé da Manola, Carteiro, Músicos do Exército e Polícia Militar e outros que não lembro mais seus nomes
Traziam flautas, trompetes e pandeiros, além da pinga e limões para a caipirinha e cervejas.
Na nossa casa, o meu pai colocava esses dois vinis da foto para tocar: Jacob do Bandolim & Waldir Azevedo (1974) e Evandro Do Bandolim E Seu Regional (1986).
Muitos anos depois, tive o prazer de ouvir o Chorinho nos bares tradicionais de Manaus.
Ficamos encantados, além dos turistas, principalmente os cariocas e paulistas.
Viva o Chorinho!
É isso aí.