terça-feira, 10 de dezembro de 2019

PONTE A PONTE: KAKO CAMINHA A SENADOR FÁBIO LUCENA



Na semana passada fiz uma caminhada pela Avenida Brasil – aproveito para olhar a minha cidade e fotografar o que mais me chama atenção – fui até uma pequena ponte que dá acesso ao Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Dou – ao chegar à cabeceira da Ponte Kako Caminha, no lado do bairro da Glória, pude ver a exuberância do igarapé que desemboca no Rio Negro, na Ponte Fábio Lucena, o que me motivou a adentrar numa obra do PROSAMIM, ligando as duas pontes.

A entrada está liberada ao público, desde um posto de gasolina, no bairro Presidente Vargas (Matinha, para os mais antigos) até as proximidades dos galpões da empresa Industrial Jutal.

Por lá existe uma placa do Governo do Amazonas, na qual afirma que a obra está a cargo da Construtora Gutierrez, no valor astronômico de 306 milhões de reais (acredito que esse valor inclui outras obras), com inicio em 13/07/2012 e término em 30/10/2019, portanto, VENCIDA – obra financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


O projeto prevê a Ligação Viária Luiz Antony, no bairro de Aparecida, ligando a Ponte Kako Caminha a Ponte Senador Fábio Lucena.

A obra ainda se arrasta, com muito trabalho a ser feito, além de desapropriações em curso, muito delas conseguidas na Justiça – acredito que já houve novo Aditivo, mais verbas e novos prazos.


Dizem que o atraso foi devido ao processo de desapropriação de parte da fabrica Jutal que perdurou por dois anos, além de reassentamento de mais de trezentas famílias.

A primeira parte será equipada com ciclovia, calçada, orla para caminhada com guarda corpo, áreas revitalizadas com paisagismo, arborização, iluminação de LED, quadra de esportes e duas praças na sua primeira etapa.


Foi a primeira vez em que pisei naquele lugar, pois antigamente era conhecido como BARERI, um local violento e dominado por traficantes.

Muitas coisas me chamaram a atenção: negativo - obras atrasadas, o matagal está tomando conta das praças concluídas, os moradores ainda teimam em descarta lixo na orla – positivo: com  a retirada das palafitas, a mata da beira do rio voltou a crescer, florescer e os pássaros voltaram a morar no local, além dos últimos moradores (lá do fundão) voltaram a ser os primeiros!

Estou torcendo pela finalização das obras e comparecer na inauguração no ano que vem! 

É isso ai.

Fotos: José Rocha

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