O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de
Estado de Infraestrutura (Seinfra), executa obras de mobilidade urbana em
espaços públicos situados no Centro Histórico de Manaus, tendo como o objetivo
proporcionar acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência em
áreas consideradas atração turística ou de interesse público, conforme
acordo com o que preceitua a Lei n.º 13.146/15, a Lei de Inclusão da Pessoa com
Deficiência.
Os serviços englobam adaptações das calçadas com a
construção de rampas e de pisos apropriados e antiderrapantes para facilitar a
locomoção de pessoas que precisam usar cadeiras de rodas e deficientes visuais.
As obras estão ocorrendo em áreas próximas a pontos
turísticos de Manaus: Centro Cultural Palácio Rio Negro, Centro de Artes
Chaminé, Museu Casa Eduardo Ribeiro, Palácio da Justiça e o Teatro Amazonas.
Percorri todos os lugares para ver os trabalhos feitos – a
intenção foi das melhores possíveis, realmente, todas as calçadas ficaram
niveladas, sem entraves de acesso aos pontos turísticos para os deficientes
físicos, porem, pecou na qualidade do material.
Consta que o projeto foi aprovado pela Secretaria de Cultura
(SEC) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
com a fiscalização da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), para que a
empresa que executa o projeto faça de acordo com a ABNT NBR 9050/2015.
Como em todas as obras públicas, o preço é elevado, apesar
de ter passado por uma concorrência pública, utilizando material de péssima
qualidade e pessoal sem qualificação.
Na obra da Rua Dez de Julho, entregue recentemente, o
material está um pouco desnivelado, além de muitos deles já apresentam
RACHADURAS! O trabalho da Avenida Sete de Setembro está inacabado – não sei se
já receberam pelo serviço não realizado.
A intenção é das melhores, mas, daqui um ano os cadeirantes
terão a maior dificuldade para andar, em decorrência dos ladrilhos serem de
péssima qualidade.
É isso ai.
Fonte: Em Tempo
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