Tirei essa foto, recentemente, da
Praça do Congresso, como é conhecida pelos manauaras. O Eduardo Ribeiro tentou construir o Palácio do Governo, onde é hoje o IEA, a praça seria o Jardim do Palácio.
Permaneceu um descampado por vários anos, e teve vários nomes, porém, o nome não oficial foi o que vingou Praça do Congresso, em decorrência de um congresso católico ocorrido em 1942, em Manaus.
Observem como tudo foi,
milimetricamente, feito: a Praça divide-se ao meio, desde a Avenida Eduardo
Ribeiro até o portão de entrada do IEA (onde seria o Palácio do Governo,
iniciado pelo Pensador e destruído pelo seu sucessor).
A placa em homenagem ao Eduardo
Ribeiro, um banco, um poste com luminárias, a placa sobre o Antônio
Bittencourt, o mastro da Bandeira do Brasil, outro banco, o altar da Nossa
Senhora da Conceição, a escadaria e o portão do IEA, tudo dividido ao meio.
Não aparecem na foto: a Avenida;
uma peça da época em que Manaus tinha iluminação a gás (no início do século
passado) e uma tampa do bueiro feito pelos ingleses, quando Manaus era grafado
Manaós e o busto do Pensador - tudo colocado bem no meio, milimetricamente.
Antigamente, tudo era bem
pensado, planejado e executado com esmero, permanecendo por mais de um século
para as novas gerações admirar e usufruir.
Não sou maçom, mas, creio que
essa praça contenha símbolos maçônicos - o governador Eduardo Ribeiro, segundo
historiadores, era maçom, assim como muitos outros que contribuíram com o seu
trabalho nos governos seguintes, para chegar ao desenho atual.
Temos que ter um olhar diferente
para com a nossa cidade e registrar esses momentos.
É isso ai.
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