quinta-feira, 29 de novembro de 2018

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL “ALEGRIA BRASILEIRA” E O CENTRO DE ARTES USINA CHAMINÉ



O Centro de Artes Usina Chaminé, situada a Avenida Lourenço Braga (Manaus Moderna), centro, abriga uma exposição internacional, denominada “Alegria Brasileira”, no período de 26 a 30 de novembro, com mostra de crianças do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Haiti e Angola, com entrada gratuita, no horário de das 9 h às 16h.

A exposição tem apoio do Governo do Estado do Amazonas, por meio do Programa Espaço Aberto, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), administradora do espaço cultural Usina Chaminé.


Estive no estreia da programação, acompanhado da minha neta, a artista plástica mirim (nove anos) Maria Eduarda (Duda), pois foi uma das selecionadas pela equipe do Art Kids, para expor o seu quadro “Cachorros Shitzu de Manaus” – ela é aluna do Atelirê Criando e Brincando, da artista plástica Rejane Melo.


Anfitriã do projeto na capital amazonense, Rejane afirma que a exposição é uma forma de incentivar e prestigiar as crianças que participam do projeto. “É a primeira vez que Manaus recebe uma exposição internacional de arte infanto-juvenil. É uma oportunidade incrível par a valorizar e divulgar o trabalho que fazemos com esses talentos. Normalmente não há essa abertura para crianças”, comenta.


Foi a primeira vez em que estive naquele prédio histórico, apesar de ter passado milhares de vezes em sua frente  – ele foi construído para servir de tratamento de esgotos da cidade, com  inicio da sua construção  em 1910, tendo sido interrompido, em 1913, quando houve uma revolta popular contra os aumentos abusivos das taxas por parte dos ingleses, culminado com a destruição do escritório da empresa concessionaria “Manaos Improvments”.

Os ingleses resolvem abandonar a cidade de Manaus, deixando  inacabados os serviços sanitários e a usina nunca funcionou.



O prédio de características neo renascentistas, possui em seu lado direito uma chaminé de 24 metros, construída com tijolos refratários, coroada por um chapeló de ferro moldado, em decorrência disso, ficou conhecido como Chaminé – foi tombado pelo IPHAN em 1988, sendo completamente restaurado em 2002.


Parabéns  aos coordenadores da exposição internacional, a professora Rejane Melo,  instrutora da minha neta Duda, bem como, a Secretaria de Cultura do Amazonas, pela  restauração e conservação do Centro de Artes Usina Chaminé.

Fotos: José Rocha

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