Como todos sabem, o war´ná (árvore que cresce apoiada em outra,
em tupi) é um cipó originário da Amazônia, de onde se obtém um refrigerante de
sabor doce e agradável e, baré uma
tribo que se estendia de Manaus até o médio e alto Rio Negro.
O Guaraná Baré é
uma marca genuinamente amazonense, fez historia no nosso Estado do Amazonas e,
com o tempo passou para os domínios do conglomerado AMBEV, sendo reconhecido
nacionalmente.
A empresa que, originalmente, engarrafava o guaraná, chamava-se Fábrica Baré Limitada, situada a
Rua José Clemente, nº 404, no centro antigo de Manaus – atualmente, o
local é ocupado por uma agência da Caixa Econômica Federal.
Era considerada uma bebida
saborosa, tônica e refrigerante, preparado com o legítimo guaraná de Maués,
segundo alguns “O Melhor do Mundo!” – nos comerciais vinculados nos jornais da
época, era comum esta nota “Tome Nota.
Nota Tome. Não há nada como a fé. O homem fica mais homem. Quando se toma
Guaraná Baré” – isto já demonstrava o poder do guaraná em dar tesão aos
homens brocha!
Com o tempo, o guaraná
passou para os domínios da Companhia Antarctica Paulista, sendo comercializado
em todo o Brasil e, em 2000, com a fusão dessa empresa com a Companhia
Cervejaria Brahma, resultando na criação da Companhia de Bebidas das Américas
(AMBEV), o Baré ficou mais restrito o seu consumo na região amazônica.
O Guaraná Baré conseguiu
alcançar um maior vôo, sobressaindo aos seus concorrentes, o guaraná “Magistral
e Luzeia”, o que nos enche de orgulho (os manauaras, filhos dos índios barés), pois “Guaraná
Baré é Baré Mesmo!”. É isso ai.