sexta-feira, 5 de abril de 2013

O GUARANÁ BARÉ


Como todos sabem, o war´ná (árvore que cresce apoiada em outra, em tupi) é um cipó originário da Amazônia, de onde se obtém um refrigerante de sabor doce e agradável e, baré uma tribo que se estendia de Manaus até o médio e alto Rio Negro.

O Guaraná Baré é uma marca genuinamente amazonense, fez historia no nosso Estado do Amazonas e, com o tempo passou para os domínios do conglomerado AMBEV, sendo reconhecido nacionalmente.

A empresa que, originalmente, engarrafava o guaraná, chamava-se Fábrica Baré Limitada, situada a Rua José Clemente, nº 404, no centro antigo de Manaus – atualmente, o local é ocupado por uma agência da Caixa Econômica Federal.

Era considerada uma bebida saborosa, tônica e refrigerante, preparado com o legítimo guaraná de Maués, segundo alguns “O Melhor do Mundo!” – nos comerciais vinculados nos jornais da época, era comum esta nota “Tome Nota. Nota Tome. Não há nada como a fé. O homem fica mais homem. Quando se toma Guaraná Baré” – isto já demonstrava o poder do guaraná em dar tesão aos homens  brocha!

Com o tempo, o guaraná passou para os domínios da Companhia Antarctica Paulista, sendo comercializado em todo o Brasil e, em 2000, com a fusão dessa empresa com a Companhia Cervejaria Brahma, resultando na criação da Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), o Baré ficou mais restrito o seu consumo na região amazônica.

O Guaraná Baré conseguiu alcançar um maior vôo, sobressaindo aos seus concorrentes, o guaraná “Magistral e Luzeia”, o que nos enche de orgulho (os manauaras, filhos dos índios barés), pois “Guaraná Baré é Baré Mesmo!”. É isso ai.