Terça gorda de carnaval, enjoado até o talo da folia
momesca, de repente, alguém bate a minha porta, abro e, vejo a minha filha
Adriana e a netinha Duda, vieram para me visitar, passear por Manaus e fazer
compras na Feira da Banana – é comigo mesmo, pois estava com saudades delas e
também precisava respirar um pouco a minha cidade, deu para unir o útil ao
agradável.
O lance era caminhar desde a Rua Tapajós até a Manaus
Moderna – o dia está calmo, tranqüilo, sem chuvas nem sol, poucas pessoas na
rua, pouquíssimos automóveis circulando, com a maioria do comércio fechado.
Paramos na Praça de São Sebastião, fizemos uma pausa
para fotografias, depois, seguimos pela Rua Costa Azevedo, observei um grupo de
pessoas jogando dominó, aliás, aqueles moradores possuem esta tradição de
reunir os vizinhos e amigos para uma partida do domino gratias (Graças ao Senhor), uma expressão dita pelos padres
europeus para assinalar a vitória de uma partida.
Passamos pela Confraria da Tia Nega, o Tio Pimenta me
convidou para uma rodada de cervejas, não aceitei, pois a minha intenção era
caminhar com as minhas filhas e fazer compras.
Ao lado do Colégio Estadual, pela Rua Rui Barbosa,
encontrei com o meu velho amigo, o Geraldo da Sefaz, ela tinha acabado de
visitar as suas duas irmãs, elas moram numa casa dentro do colégio, a mesma em
que o seu pai, o porteiro Henrique, morou durante 49 anos, aliás, veio a minha
mente em fazer uma postagem sobre o pai do meu amigo, pois ele é lembrado até
hoje por milhares de pessoas que passaram por aquele colégio tradicional de
Manaus.
Mais uma parada na Praça da Polícia, fizemos nova
sessão de fotografias, pois a praça é linda e bem conservada – seguimos pela
Rua Doutor Moreira, entramos pelo Beco do Comércio e paramos na Praça Tenreiro
Aranha, mais conhecida como Praça do índio, onde a Duda curtiu alguns
brinquedinhos feitos em madeira.
Seguimos pela Rua Marquês de Santa Cruz, com netinha
com os olhos arregalados, olhando os produtos dos camelôs, pois tudo é novidade
para ela – possui apenas três anos e meio – ao chegarmos ao Mercado Municipal
Adolpho Lisboa, ela ficou vislumbrada com o Rio Negro e com a movimentação dos
barcos, realmente, ela é uma caboquinha da pátria amada e farinha.
Fizemos a devidas compras na Feira da Banana e,
caminhamos até o ponto do ônibus, ajudei na subida do buzão, beijos e abraços
e, fui até a LANhouse do Paulo, na Avenida Sete de Setembro, para a minha
insatisfação, eles não tinham um leitor de cartão de memória, pois estava afim
de postar as fotografias do carnaval do Bar Caldeira e da minha caminhada
por Manaus.
Na volta, passei bem longe da Banda do Cinco Estrelas, pois estou farto de carnaval. É isso ai.
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