terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CAMINHADA POR MANAUS NA TERÇA GORDA DE CARNAVAL


Terça gorda de carnaval, enjoado até o talo da folia momesca, de repente, alguém bate a minha porta, abro e, vejo a minha filha Adriana e a netinha Duda, vieram para me visitar, passear por Manaus e fazer compras na Feira da Banana – é comigo mesmo, pois estava com saudades delas e também precisava respirar um pouco a minha cidade, deu para unir o útil ao agradável.
O lance era caminhar desde a Rua Tapajós até a Manaus Moderna – o dia está calmo, tranqüilo, sem chuvas nem sol, poucas pessoas na rua, pouquíssimos automóveis circulando, com a maioria do comércio fechado.

Paramos na Praça de São Sebastião, fizemos uma pausa para fotografias, depois, seguimos pela Rua Costa Azevedo, observei um grupo de pessoas jogando dominó, aliás, aqueles moradores possuem esta tradição de reunir os vizinhos e amigos para uma partida do domino gratias (Graças ao Senhor), uma expressão dita pelos padres europeus para assinalar a vitória de uma partida.

Passamos pela Confraria da Tia Nega, o Tio Pimenta me convidou para uma rodada de cervejas, não aceitei, pois a minha intenção era caminhar com as minhas filhas e fazer compras.

Ao lado do Colégio Estadual, pela Rua Rui Barbosa, encontrei com o meu velho amigo, o Geraldo da Sefaz, ela tinha acabado de visitar as suas duas irmãs, elas moram numa casa dentro do colégio, a mesma em que o seu pai, o porteiro Henrique, morou durante 49 anos, aliás, veio a minha mente em fazer uma postagem sobre o pai do meu amigo, pois ele é lembrado até hoje por milhares de pessoas que passaram por aquele colégio tradicional de Manaus.

Mais uma parada na Praça da Polícia, fizemos nova sessão de fotografias, pois a praça é linda e bem conservada – seguimos pela Rua Doutor Moreira, entramos pelo Beco do Comércio e paramos na Praça Tenreiro Aranha, mais conhecida como Praça do índio, onde a Duda curtiu alguns brinquedinhos feitos em madeira.

Seguimos pela Rua Marquês de Santa Cruz, com netinha com os olhos arregalados, olhando os produtos dos camelôs, pois tudo é novidade para ela – possui apenas três anos e meio – ao chegarmos ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa, ela ficou vislumbrada com o Rio Negro e com a movimentação dos barcos, realmente, ela é uma caboquinha da pátria amada e farinha.

Fizemos a devidas compras na Feira da Banana e, caminhamos até o ponto do ônibus, ajudei na subida do buzão, beijos e abraços e, fui até a LANhouse do Paulo, na Avenida Sete de Setembro, para a minha insatisfação, eles não tinham um leitor de cartão de memória, pois estava afim de postar as fotografias do carnaval do Bar Caldeira e da minha caminhada por  Manaus.

Na volta, passei bem longe da Banda do Cinco Estrelas, pois estou farto de carnaval. É isso ai.

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