Trechos do livro ainda não publicado NY COSMOS X FAST CLUBE
- 40 ANOS DE UM JOGO HISTÓRICO.
O seu nome oficial é Nacional Fast Clube, conhecido por Fast
Clube. Foi fundado em 08 de julho de 1930, por um grupo de dissidentes do
Nacional Futebol Clube, tornando-se o seu grande rival. O seu primeiro
presidente foi o que emprestaria, tempos depois, o seu nome ao Estádio Vivaldo
Lima, onde aconteceu o jogo histórico do NY Cosmos e Fast Clube. “Fast",
que em inglês significa "rápido", fazendo uma analogia com a rapidez
e a destreza que os jogadores que fundavam a nova associação de futebol
apresentavam em campo. As suas cores são o azul, branco e o vermelho, em
homenagem a Bandeira do Estado do Amazonas e, como símbolo, uma estrela na cor
amarela. O seu mascote é um Rolo Compressor, faz uma analogia a um instrumento
agrícola que nivela terrenos, ou seja, passa por cima e massacrando todos os
seus adversários em campo. Tem como alcunha: Rolo Compressor, Clube Cintado,
Esquadrão de Aço e Tricolor do Boulevard. Os seus adversários, na gozação,
chamavam de Lento em oposição a Fast (rápido) e Rolo de Macarrão (idem Rolo
Compressor).
Hino do Nacional Fast Clube. Composição: Mafra Júnior
Tua glória é lutar
Seduz a gente popular
E hoje é dia
De alegria
Acabou a nostalgia
FAST CLUBE tu és a esperança
O povo deposita confiança
Quando entras pra lutar (há há ho ho)
FAST CLUBE a tua estrela é esplendor
Para o inimigo é um "Rolo Compressor"
Para a torcida sempre grande vencedor (ho ho há há)
Possui 08 (oito) títulos no Campeonato Amazonense. Teve 03
(três) participações na primeira divisão do Campeonato Brasileiro e 5 (cinco)
na Copa Brasil, além de 02 (dois) na Copa Verde. Os seus anos de glória foram
no final dos anos 60 e os anos de 70, na presidência do industrial Jonas
Martins Lopes, quando o Fast foi cinco vezes finalista. O Fast, em pleno
Estádio do Maracanã, ganhou do Fluminense por 2x1 em 1978.
Os times base do Fast Clube eram:
Em 1970: Zé Carlos, Maneco, Antônio Piola, Casemiro,
Zequinha Piola, Pompeu, Zezinho, Parada, Laércio, Afonso, Edson Piola, Adinamar
Abib, Ney, Valdocir, Itagiba e Zequinha Paraense.
Em 1971: Marialvo, Zé Carlos, Antônio Piola, Casemiro,
Zequinha Piola, Pompeu, Zezinho, Holanda, Mano, Afonso, Edson Piola, Adinamar
Abib, Formiga, Hélito, Melo, Barrote, Simão, Paulo Pernambucano, Marcos
Pintado, Rangel, Ivo e Pibo. Técnico: Osvaldinho.
Participou, também, de três edições oficiais da Copa
Norte-Nordeste (1968, 1969 e 1970). Na década de oitenta o clube provou de um
declínio, não disputou final (com exceção de 1981) por toda a década e ficou de
fora do Campeonato Brasileiro na maior parte das temporadas. Jogou a Série B em
1980 e em 1981, únicas edições desta divisão que disputou e em ambas não obteve
êxito ficando em posições indigestas. A partir de 1986, o Fast entrou em uma
grave crise financeira embalando uma série de fracassos no estadual e Brasileirão,
série B, a crise veio junto com o insucesso do futebol amazonense, ocasionado
em anos sem nenhuma conquista e sem nenhuma competição de destaque. Em nove de
março de 1980, num jogo histórico contra o NY Cosmos, alcançou o maior público
da história do futebol amazonense, com 56 mil pagantes (oficialmente), um
público imbatível até hoje, como podem conferir neste livro. De 1992 a 2005,
passou por crises profundas, chegando ao fundo poço, sendo obrigado a se
abrigar no interior do Estado. Foi em 2002 para a cidade de Tefé, onde foi bem
acolhido e colheu bons frutos. Não jogou em 2003. Voltou em 2004 para Manaus,
ausentando, novamente, em 2005. Em 2006, firmou parceria com o município de
Itacoatiara, foi abraçado pela cidade, como fosse o seu legítimo representante.
Chegou a ser o vice-campeão amazonense, perdendo a final para o São Raimundo,
no Estádio Vivaldo Lima. Ainda ligada a esse cidade chegou ao vice-campeonato
em 2007 e 2008. Retornou a Manaus em 2010, após o Penarol (time de Itacoatiara)
chegar a primeira divisão do campeonato amazonense. Fez parceria com a
Universidade Luterana Brasileira – ULBRA, chegando, novamente, ao
vice-campeonato. Apesar de todos os pesares, em 2019, o Fast Clube chegou a ser
o vice-campeão do Campeonato Amazonense de Futebol. E 2020 fez 90 anos de
fundação, porém, não pode comemorar em decorrência e dois fatores: primeiro,
pela pandemia da Covid-19 que provocou a suspensão de todas as atividades não
essenciais na cidade e segundo por terem vendido a sua sede do Boulevard para
um igreja evangélica, num negócio fraudulento.
Todos esqueceram! Menos o blogueiro Rocha, o Joaquim Alencar (Pré-candidato a Vereador de Manaus) e o Dr. Marcos Santos (Presidente da Federação Amazonense de Futebol Amador -FAFA)!
PARABÉNS, MEU FAST CLUBE!
PARABÉNS, MEU FAST CLUBE!
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