1. Governador Eduardo Ribeiro
2. Residência do governador, na Rua José Clemente
Eduardo Gonçalves Ribeiro, nasceu no Maranhão, no dia 18 de setembro de 1862 e faleceu no dia 14 de outubro de 1900; era conhecido pelo apelido de “Pensador”, em decorrência de ter participado ativamente dos movimentos republicanos e ter editado o jornal "O Pensador", no Maranhão.
Governou o Amazonas no período de 23 de julho de 1892 a 23 de julho de 1896.
O homem era um megalomaníaco, mandou fazer o Teatro Amazonas, o Reservatório do Mocó, a Ponte de Ferro da 7 de Setembro, o Palácio de Justiça e inúmeras outras obras, transformando Manaus na conhecida “Paris dos Trópicos”; dinheiro não faltava, quanto mais gastava, mais os cofres enchiam, advindos dos impostos da comercialização da borracha.
Alguns historiadores amazonenses relatam que o Governador Eduardo Ribeiro foi assassinado, ao tomar um copo de leite contendo veneno, outros afirmam que o seu charuto continha algumas ervas letais; o local também diverge, a maioria relata que foi na sua chácara (na Av. Constantino Nery, atual Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro), porém a minoria afirma que o homem caiu morto no Largo de São Sebastião (casa que abrigou a Construtora Rayol, atual Café do Largo).
A boca pequena comentava pela cidade que, o homicídio foi encomendado pela família Nery. O médico que examinou o corpo, afirmou alto e em bom tom: - Este homem foi assassinado! Desapareceu da cidade, alguns dias depois; dizem que foi ameaçado de morte - na realidade, a morte do governador foi em circunstancias ainda não bem esclarecidas.
Passado mais de um século da morte desse cidadão brasileiro, ainda nos orgulhamos das suas obras, com certeza outras gerações de amazonenses ainda se orgulharão muito mais de ter tido um grande governador.
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