terça-feira, 3 de maio de 2022

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

 



   Dias desses, resolvi voltar ao passado, revirando e tirando o pó dos meus discos de vinis, um deles me chamou atenção, era da Trilha Sonora do Filme “Em Algum Lugar do Passado”, uma composição do John Barry, de 1985, fiquei louco para ouvi-lo novamente, mas faltava um Toca Discos.

Deixei o disco separado em uma estante, para um dia voltar a viajar no tempo ao ouvir a bela composição da trilha sonora do filme, na esperança de comprar um legítimo “Prato” SL-MK1200 Silver marca Technics, que por sinal vale uma fortuna, peça que no passado já tive um e o vendi por “preço de banana”.

Hoje, coloquei o referido disco em frente ao meu computador e abri o aplicativo YouTube Music (sou assinante) e digitei o nome do filme, para minha surpresa apareceu igualzinho ao meu velho vinil.

      Passei a ouvir e a escrever este texto, pois sou saudosista e sempre gosto de voltar ao passado, para lembrar da minha infância, adolescência e o início de minha vida adulta.

Segundo o site https://www.adorocinema.com/filmes/filme-42156/       a Sinopse é a seguinte:

“Universidade de Millfield, maio de 1972. Richard Collier (Christopher Reeve) é um jovem teatrólogo que conhece na noite de estreia da sua primeira peça uma senhora idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso e diz: "volte para mim". Ela se retira sem mais dizer, deixando-o intrigado. Chicago, 1980. Richard não consegue terminar sua nova peça, decide viajar sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel. Lá visita o Salão Histórico, repleto de antiguidades, e fica encantado com a fotografia de uma bela mulher, Elise McKenna (Jane Seymour), que descobre ser a mesma que lhe deu o relógio.”


   Muitas coisas passaram pela minha cabeça, lembrando como era a minha cidade quando eu era criança, quando andava sozinho pela Avenida Eduardo Ribeiro, onde ficava admirando as lojas, os prédios antigos, o Cine Avenida e o Odeon, além do Largo da Matriz e do Aviaquario, do Relógio Municipal, os ônibus antigos, o Tabuleiro da Baiana, a Praça do Congresso, Ideal Clube, Palacete Miranda Corrêa, além de ficar admirando as pessoas bem vestidas e educadas e muito mais.

   Continuei ouvindo a música, voltando a lembrar do meu amor juvenil, uma mulher que foi para o Rio de Janeiro, voltando quando eu já estava preste a casar, partiu novamente e nunca mais voltou – se estiver viva deve ser uma sessentona com os cabelos brancos. Não sei.

   De algum lugar do passado viajei, mas não nada encontrei, apenas as lembranças da minha Manaus antiga e do meu primeiro amor.

   É isso ai.