Há quarenta anos, no Coreto da Praça do Jaraqui, o saudoso amazonólogo e cientista social Evandro Careira, propagava o lançamento de um satélite artificial, para monitorar as queimadas da Amazônia.
Passados todos esses anos, o Brasil possui o seu satélite, além de contar com dezenas de outros de bandeiras estrangeiras, monitorado, via INPE, e outros órgãos de pesquisas, a devastação das nossas florestas.
Nada mudou, o discurso é o mesmo e, a cada minuto uma estádio de futebol de florestas são queimadas.
A ganância e o desrespeito ao ser humano e as novas gerações continuam em escalas cada vez maiores!
O registro histórico fica como alerta para os mais jovens: isso não é modismo ou a bola da vez, mas, uma pura realidade.
A destruição da Amazônia sempre existiu, desde uma pequena escala até a monstruosa dos dias atuais.
Você ai que canta e protesta, que vai às ruas contra as queimadas e destruição das árvores, deixa de onda, onde você mora, num apartamento, casa, vila, condomínio ou em qualquer lugar, os homens da grana chegaram com os tratores, derrubaram tudo, sem deixar uma árvore em pé, fizeram as casas, você pagou e vive no bem bom onde um dia era uma floresta!
Alguém já falou que dois corpos não podem ficar no mesmo lugar, sendo umas das leis da física.
O planeta terra não cresce e se expande que nem um bolo, o espaço, sim.
Por outro lado, o crescimento populacional se dá numa razão geométrica, demandando mais casas, ruas, urbanização, luz, água, comida, plantações, gados, peixes, frangos etc.
Para ocupar esses espaços, quem é o mais fraco que irá ceder?
As árvores, as florestas, a Amazônia, o seu povo nativo etc.
O problema é a mentalidade de poucos, que destroem muito em nome da ganância em obter montanhas de bens materiais, sem ter um mínimo de sentimento com o próximo.
Em nome da ganância e da perpetuação da espécie humana, somos destruidores, por natureza.
Creio que viemos de um lugar longínquo do espaço sideral, que foi devastado bilhões de anos atrás, chegamos a Terra.
Estamos destruindo e, construindo uma Estação Espacial Internacional, para, no futuro próximo, os poucos sobreviventes do Apocalipse, procurarem outro planeta para continuarmos tudo, novamente!
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