Fotos da inauguração, ocorrido em 01/09/2009 |
Inaugurado com toda a pompa em primeiro de setembro de 2009,
tornando-se o mais importante parque urbano de Manaus, uma concretização do
sonho do saudoso senador amazonense Jefferson Péres – dez anos depois,
encontra-se praticamente abandonado pelo poder executivo estadual, através da
Secretaria de Cultura (SEC).
O nosso parque foi construído entre a Avenida Sete de
Setembro e a Rua Lourenço Braga (Manaus Moderna), nas imediações do Centro
Cultural Palácio Rio Negro (antiga sede do governo estadual).
Ocupa uma área
de aproximadamente 53 mil metros quadrados, englobando as duas pontes romanas (I e II) dos Igarapés
de Manaus e Bittencourt – por lá encontra-se a estátua do senador e um imenso
mastro com a maior bandeira do Amazonas.
O Parque está merecendo uma atenção muito grande do poder
público estadual, mais especificamente da Secretaria Estadual da Cultura (SEC),
pois está abandonada em toda a sua extensão, deixando uma sensação de descaso e
falta de amor pela nossa história por parte das autoridades públicas.
Infelizmente, as autoridades públicas preferem fazer grandes
obras, posar nas inaugurações como fosse pai da criança, esquecendo, tempo
depois, da manutenção dos espaços públicos.
Comparando as fotos da inauguração, ocorrida em 2009, com as
de dez anos depois, março de 2019, as imagens valem por mil palavras!
O atual governo estadual divulga na imprensa o seu desejo de organizar as
finanças do Estado do Amazonas e, valorizar o turismo como fonte de recursos em
substituição, paulatinamente, ao modelo atual da Zona Franca de Manaus.
A recuperação urgente do centro histórico faz-se necessário para o incremento
do turismo em nossa cidade, além de recuperar a autoestima e o amor dos
manauaras por sua cidade.
O Parque está tomado de plantas invasoras, como as ervas
daninhas; o mastro está sem a nossa bandeira; muitas plantas estão mortas; o playground
está danificado; a Fonte dos Leões não jorra mais água; muitas luminárias estão
queimadas, dentre outras.
Não será necessário fechar o parque, colocar tapumes e
passar um tempão fechado, apenas fazer a recuperação dos itens acima – serão
pequenas coisas que farão toda a diferença.
Um mastro sem a bandeira pode? Não pode! Uma fonte sem água
pode? Não pode!
O Parque é o quintal da Secretária de Cultura (SEC) – se os dirigentes
não cuidam da sua própria casa, irão cuidar do resto?
Vamos torcer pela nova administração, leia-se Marcos Apolo,
seja mais sensível ao nosso apelo.
É isso ai.
Observação: as fotos colagens são de setembro de 2009. Irei publicar depois as de 2019.
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