terça-feira, 28 de março de 2017
BLOGDOROCHA: DISTRITO INDUSTRIAL DE MANAUS & FRANCISCO PEREIRA ...
BLOGDOROCHA: DISTRITO INDUSTRIAL DE MANAUS & FRANCISCO PEREIRA ...: O Distrito Industrial foi planejado para abrigar somente as indústrias, mas cresceu tanto, acabou virando um bairro. O seu aniversári...
segunda-feira, 27 de março de 2017
A ARBORIZAÇÃO DE MANAUS – PASSADO & PRESENTE
A
cidade de Manaus, no passado, era muito bem arborizada, como mostra as
fotografias antigas – no presente, com o crescimento descontrolado, ficou
praticamente “pelada”, porém, existe uma luz no fim do túnel, com projetos
sérios por parte do governo municipal e da ação da população e dos movimentos
sociais, para tentar reverter essa situação, tornando-a, novamente, verde.
O
Estado do Amazonas possui uma extensão de 1,5 milhão de km2, enquanto Manaus
tem apenas 11.400 km2 – a cidade fica no meio de uma imensidão de floresta
tropical – um pingo no oceano de mata!
Até
o final da década de setenta, a cidade terminava nos arredores do Boulevard
Amazonas (atual Avenida Boulevard Álvaro Maia) -, era pequena e pacata, com
praças e avenidas bem cuidadas e arborizadas, além dos moradores terem a
preocupação em cultivar plantas frutíferas em seus quintais.
O
verde imperava em toda a sua extensão, com as ruas cheias de mangueiras,
benjaminzeiros, entre outras – a cidade
era bela, bem cuidada, com praças e jardins sempre em manutenção, com as
árvores sendo podadas regularmente.
Na
belle époque (época feliz) as pessoas usavam paletó e gravata no seu dia a dia,
pois o clima era mais ameno, com poucos automóveis e muita arborização.
A
única via que conserva até hoje a arborização em toda a sua extensão, chama-se
Avenida Getúlio Vargas, onde estudos revelaram que mesmo com o pesado fluxo de
veículos, ela possui um clima mais ameno do que a Rua Duque de Caxias, por ser
mais arborizada.
Segundo
o IBGE (2010), a cidade de Manaus, conta apenas com 25,1% de arborização urbana
de seus espaços públicos, muito aquém da cidade que ficou em primeiro lugar,
Campo Grande, que apresenta 96,4% de arborização.
Por
que é importante a arborização numa cidade – segundo os estudiosos, ela
contribui para a redução de ruídos, altera para melhor o microclima e o campo visual, além da melhoria do hábitat da
fauna silvestre, assim como a recreação e lazer urbanos.
Podemos
afirmar que, o bem estar do homem citadino está ligado ao componente vegetal
urbano e que o plantio de árvores visa atender as necessidades humanas –
influenciando até na escolha do individuo quanto ao novo lugar para viver, pois
dá preferência aos locais com maior componente arbóreo.
A
Prefeitura de Manaus, possui um projeto chamado “Arboriza Manaus”, com o
intuito fazer intervenções de plantio de mudas de espécies nativas e exóticas
em áreas públicas, tais como canteiros centrais, passeios públicos, praças,
parques, áreas verdes, entre outras, englobando as seis zonas da cidade, sendo
o plantio obedecendo aos padrões estabelecidos pelo Plano Diretor de Arborização
Urbana de Manaus.
Em
2016, foram plantadas quatorze mil mudas, com planos para mais dez mil até o
final de 2017.
Em
nada adianta esse trabalho se não houver o envolvimento da comunidade, com
ações de sensibilização juntos aos alunos da rede pública de ensino, dos
líderes comunitários, das famílias, dos empregados e patrões, além do apoio dos
movimentos sociais.
A
falta de participação comunitária nos programas de arborização gera prejuízos
como o “vandalismo”.
Acompanho,
como mero expectador, a arborização de toda a extensão do canteiro central da
Avenida Autaz Mirim, na zona Leste da cidade – são centenas de mudas plantadas,
em 2016 – passado quase um ano, pouquíssimas foram arrancadas ou quebradas –
isso mostra o grau de engajamento da comunidade.
Com
a difusão das redes sociais, principalmente, do Facebook, foi possível criar
grupos dos mais diversos possíveis, como o de defesa do meio ambiente e de
reflorestamento das áreas degradadas de Manaus.
Muitas
pessoas estão procurando o “Viveiro Municipal”, situado na Alameda Cosme
Ferreira, dentro das dependências do Instituto Federal de Educação (IFAM), onde
são entregues para cada pessoa até cinco mudas por semana, de espécies
arbóreas, frutíferas e ornamentais.
Com
a destruição do meio ambiente, em nome do “progresso”, muitas áreas protegidas
por lei estão sendo desmatadas – a Prefeitura Municipal de Manaus, através da
SEMMAS esclarece à população:
“Árvores que
se encontram em “Áreas de Preservação Permanente” (APP’s), como nascentes,
córregos e lagos e os remanescentes de vegetação nativa, não devem sofrer
qualquer tipo de poda, corte ou extração, a menos que apresentem riscos à
comunidade, necessitando sempre a autorização expressa do órgão ambiental
municipal ou estadual”.
Todos em defesa da arborização urbana! Esse é o lema - espero que na próxima pesquisa do IBGE, possamos estar com um índice bem alto de arborização e, num futuro não muito distante, o verde possa imperar, novamente, em nossa cidade. É isso ai.
Fontes:
Fotos: A Crítica (coloridas)
BLOGDOROCHA: A JUTA
BLOGDOROCHA: A JUTA: A juta (Corchorus Capisulares) é originária da índia e Bangladesh, foi introduzida no Brasil em 1930, através de uma missão japonesa, chef...
quinta-feira, 23 de março de 2017
Lançamento da Amazon.com: E-book ZÉ MUNDÃO, de J. Martins Rocha
Em parceria com a minha ex-mulher, colocamos no mundo três filhos;
Plantei várias árvores;
Escrevi o primeiro E-book: Zé Mundão (outros três estão no prelo, mesmo que ninguém compre ou leia!).
Estou realizado!
Obrigado, meu Senhor!
Clique na capa, para ler a introdução, Grato
O livro surgiu em decorrência de centenas de postagens que publiquei no Blogdorocha – no endereço eletrônico jmartinsrocha.blogspot.com, editado desde 2006. Não sou jornalista, historiador ou pesquisador, escrevo de forma amadora…
AMAZON.COM
terça-feira, 21 de março de 2017
CENTENÁRIO DO INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO AMAZONAS - IGHA
Situa-se
na Rua Bernardo Ramos, 117, com fundos para a Rua Frei José dos
Inocentes, centro antigo de Manaus, telefone 92 3622-1260 - o local é
chamado por muitos como “A Casa de Bernardo Ramos” – Bernardo de Azevedo
da Silva Ramos (1858/1931) foi o fundador, organizador e primeiro
presidente. O Prédio foi tombado através do Decreto no. 5.218, de
03-10/1980. O governo do Amazonas, através da Biblioteca Virtual do
Amazonas, busca resgatar todo o acervo do IGHA, constante de estudos
amazônicos de Geografia, História, Arqueologia, Sociologia, Antropologia
Cultural, Linguística e ciências correlatas - fonte para boa parte da
historiográfica do Amazonas.
Possui
um quadro de 50 poltronas com os seguintes patronos: Adolpho
Ducke/Agnello Bittecount/Alberto Rangel/Alexandre Ferreira/Alexandre Von
Humbolt/Alfredo da Matta/Alfred Wallace/Ambrósio Brandão/André
Araújo/Gonçalves Dias/Barão de Sant´Anna Nery/Bernardo Ramos/Cândido
Rondon/Carl Von Martius/Constantino Tastevin/Curt
Nimuendaju/Roquette-Pinto/Ermanno Stradelli/Euclides da Cunha/Francis
Castelau/Adolpho de Vernhagen/Gabriel de Souza/Gastão Cruls/Gaspar da
Madre de Deus/Jean Lery/Jean Agassiz/Faria e Souza/Barbosa
Rodrigues/Johann Von Spix/Capistrano de Abreu/Francisco Lisboa/Joaquim
Nabuco/José de Anchieta/Araújo Lima/Barão do Rio Branco/José dos Santos
Inocentes/José Veríssimo/Karl Steinen/Lobo d´Almada/Manuel da
Nóbrega/Paul Le Cointe/Pero de Magalhães Gandavo/Raimundo Morais/Nonato
Pinheiro/Rodolpho Garcia/Romualdo Seixas/Silvio
Romero/Kock-Grunberg/Vivaldo Lima/Waldemar Pedrosa.
A atual presidente é a professora Marilene Correa.
A atual presidente é a professora Marilene Correa.
O
Museu Crisantho Jobim (pertence ao IGHA) funciona de 2ª. a 6ª. das
13:00h as 17:00h – para quem mora em outras plagas, basta acessar o http://www.youtube.com/watch?v=QGv-LkWHk2A – imagens de Milton Paredes, reportagem e edição da Rúbia Balbi.
No
acervo do museu, o visitante encontrará peças históricas, etnográficas e
arqueológicas, numas das salas estão todas as poltronas originais do
Teatro Amazonas, confeccionadas em madeira e palinha-da-índia, noutra
sala está o baú do pesquisador e antropólogo alemão Theodor
Koch-Grünberg - escreveu diversos livros sobre o povo indígena da
Amazônia, e é considerado por muitos a grande fonte da obra 'Macunaíma',
de Mário de Andrade - fez diversas expedições pela Amazônia até morrer,
em 1924, de malária - na peça de mobiliário estão blocos de anotações,
algumas roupas e instrumentos de trabalho do cientista.
As
pessoas de bem que construíram o IGHA e os atuais sócios efetivos –
merecem todo o nosso respeito e consideração, pois da grandeza das suas
ações contribuíram enormemente para a Amazônia brasileira continuar
brasileira, e intacta e assim será entregue aos nossos pósteros.
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