segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ROCHA E O MAJESTOSO RIO NEGRO

Posted by Picasa

A FOTO COLAGEM


Tinha acabado de chegar da Vila de Paricatuba, no município de Iranduba, ainda estava com mochila e óculos escuros, parei no Bar Caldeira, onde os velhos boêmios e músicos regionais se encontram aos domingos para celebrar a vida – o jornalista Sebastião Assante pegou a minha máquina fotográfica e resolveu tirar algumas fotos de mim, talvez, pela mensagem em inglês que estava na camisa, significando, literalmente: “RECICLE A SUA MENTE”.


A foto do majestoso Rio Negro foi tirada por mim, da Praia da Ponta Negra, vendo ao fundo a construção de Ponte Manaus/Iranduba, aliás, tenho centenas fotos desse rio, não sei qual é a melhor, escolhi esta aleatoriamente.


Com a minha foto, fiz uma limpeza, utilizando a borracha do programa “Paint”; dei uma melhorada nas duas, utilizando o “Microsoft Office Picture Manager”, coloquei as duas numa pasta e importei para o “Picasa 3”, fiz uma colagem, utilizando o modelo “exposição múltipla”, acho que ficou legal.


DECLARAÇÃO DE AMOR AO RIO NEGRO
Rio Negro, negro sempre tu foste, negro, sempre tu serás; as tuas águas translúcidas, na calmaria das manhãs ensolaradas, refletem as nuvens, as matas e todos os seres que se colocam acima e ao teu lado, como se fossem um espelho negro; assim, espero, para o todo sempre, amém, pois, infelizmente, já vi muitos rios negros, virarem rios pardos, poluídos, sem vida, não é o teu caso; não permitirei, jamais, o progresso acabar com a tua vida, com o oxigênio da tua composição química; tu fazes parte da minha vida, uma simbiose entre mim e ti; sempre o adorei e o respeitei; nunca, jamais, em hipótese alguma irei poluí-lo, também, não permitirei te afogares no mar de lama da poluição; é inconcebível uma pessoa que recebe a luz, a paz de espírito da tua beleza e imensidão, que bebe na tua fonte finita de águas cristalinas, dar de volta, a poluição em teu leito, jogando lixos em tuas margens; muitos, muitos, não sabem, não entendem, são ignorantes, pecam pela sua falta de conhecimentos e sensibilidade, vêem, mas, não enxergam, são cegos do saber e do amor, pois quem ama, não suja, em hipótese alguma, a sua cidade Manaus e o Rio que banha toda a sua margem esquerda; quem ama, preserva, luta pela sua perenidade, para o pleno usufruto atual e pelas futuras gerações.

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