AS PEDRAS DE LIOZ
As calçadas da Manaus antiga eram feitas com as Pedras de Lioz, chamadas assim porque foram trazidas de Portugal, da vila que lhe empresta o nome. Os navios de arribação colonial chegariam vazios se não trouxessem pedras em seus porões, flutuariam sem lastro, pois levavam mais do que traziam.
Hoje ainda encontramos essas pedras no entorno do Teatro Amazonas, Palácio da Justiça, Palácio Rio Negro, Mercado Municipal, Prefeitura de Manaus e em algumas ruas do centro de Manaus.
Segundo o geólogo Frederico Cruz, não existem informações sobre a localização das jazidas de onde foram retiradas, mas provavelmente ficavam em regiões banhadas no passado por grandes mares. Explica também que tanto mármores quanto calcários são formados por sais marinhos, sendo que os primeiros foram submetidos a grandes temperaturas, provavelmente por terem entrado em contato com lava vulcânica. “É por isso que os mármores têm essa aparência vítrea e lustrosa, diferente das pedras calcaria que são mais opacas”, diz Fred. O aquecimento dessas pedras também fez com que a forma circular dos estromatólitos ficasse deformado, mas internamente permanecerem intactas, sendo um campo de estudo valiosíssimo para paleontólogos. “Poucos lugares do mundo têm isso”.
O ilustre pesquisador foi contratado pela PMM para assessorar os técnicos que estão reformando o Paço da Liberdade, antiga sede da Prefeitura, para indicar qual a outra pedra que poderia substituir as pedras de Lioz que estão bastante desgastadas. Ela conta que ao fazer um exame químico com acido clorídrico na amostra colhida na praça, a área avermelhada não regia, enquanto a borda, clara, reagia, como era de se esperar de um pedaço de calcário, explica o geólogo. “Levei a amostra ao microscópio e descobri o estromatólito, além do valor histórico, agrega um valor turístico e paleontológico, portanto, essas pedras não podem ser retiradas dos locais”.
O jornal A Crítica fez uma reportagem com o pesquisador em 2004, e chegaram a este fabuloso achado, segundo o reporter, “as pedras de Lioz usadas n calçamento de boa parte do Centro histórico de Manaus esconderam por dois séculos um tesouro paleontológico raríssimo, são estromatólitos , estruturas organo-sedimentares que serviam de casa para algas cianofíceas, os primeiros seres vivos a habitar a Terra, há aproximadamente 3,5 bilhões de anos”. “Estas descobertas agora, contudo, são do período paleozóico, entre 800 milhões e 200 milhões de anos atrás”, explica o geólogo.
As calçadas da Manaus antiga eram feitas com as Pedras de Lioz, chamadas assim porque foram trazidas de Portugal, da vila que lhe empresta o nome. Os navios de arribação colonial chegariam vazios se não trouxessem pedras em seus porões, flutuariam sem lastro, pois levavam mais do que traziam.
Hoje ainda encontramos essas pedras no entorno do Teatro Amazonas, Palácio da Justiça, Palácio Rio Negro, Mercado Municipal, Prefeitura de Manaus e em algumas ruas do centro de Manaus.
Segundo o geólogo Frederico Cruz, não existem informações sobre a localização das jazidas de onde foram retiradas, mas provavelmente ficavam em regiões banhadas no passado por grandes mares. Explica também que tanto mármores quanto calcários são formados por sais marinhos, sendo que os primeiros foram submetidos a grandes temperaturas, provavelmente por terem entrado em contato com lava vulcânica. “É por isso que os mármores têm essa aparência vítrea e lustrosa, diferente das pedras calcaria que são mais opacas”, diz Fred. O aquecimento dessas pedras também fez com que a forma circular dos estromatólitos ficasse deformado, mas internamente permanecerem intactas, sendo um campo de estudo valiosíssimo para paleontólogos. “Poucos lugares do mundo têm isso”.
O ilustre pesquisador foi contratado pela PMM para assessorar os técnicos que estão reformando o Paço da Liberdade, antiga sede da Prefeitura, para indicar qual a outra pedra que poderia substituir as pedras de Lioz que estão bastante desgastadas. Ela conta que ao fazer um exame químico com acido clorídrico na amostra colhida na praça, a área avermelhada não regia, enquanto a borda, clara, reagia, como era de se esperar de um pedaço de calcário, explica o geólogo. “Levei a amostra ao microscópio e descobri o estromatólito, além do valor histórico, agrega um valor turístico e paleontológico, portanto, essas pedras não podem ser retiradas dos locais”.
O jornal A Crítica fez uma reportagem com o pesquisador em 2004, e chegaram a este fabuloso achado, segundo o reporter, “as pedras de Lioz usadas n calçamento de boa parte do Centro histórico de Manaus esconderam por dois séculos um tesouro paleontológico raríssimo, são estromatólitos , estruturas organo-sedimentares que serviam de casa para algas cianofíceas, os primeiros seres vivos a habitar a Terra, há aproximadamente 3,5 bilhões de anos”. “Estas descobertas agora, contudo, são do período paleozóico, entre 800 milhões e 200 milhões de anos atrás”, explica o geólogo.
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