sexta-feira, 5 de abril de 2024

Um Lampejo de Inspiração para um Romance Histórico

 Por José Rocha (com ajuda da IA)

Em meio às páginas virtuais do nosso BLOGDOROCHA, narrei eventos que marcaram os corações manauaras em tempos remotos. Com o fluir das horas, decidi mergulhar mais fundo nesse tema, tecendo um texto mais robusto, embasado em relatos de livros, jornais e o burburinho das mídias sociais. O eco desse trabalho reverberou numa página do Facebook, abraçada por uma legião de seguidores, e a acolhida foi calorosa, vibrante. Confesso que me emocionei com as palavras de alguns leitores; o texto pulsava com emoção e, sem dúvida, acariciou a alma dos amazonenses.

E então, um pensamento me assaltou: “Esse episódio de nossa cidade merece ser eternizado em um livro!” Minha mente se pôs em frenesi, imaginando a criação da obra. Diabinhos e anjinhos travaram uma dança em minha consciência, sussurrando palavras para serem escritas. Minha jornada literária se resume a um romance em gestação, uma colaboração com meu irmão mais velho, e nada além. Desde eras passadas, me deleito escrevendo crônicas, esse gênero textual que pinta o cotidiano com pinceladas leves e descontraídas, frequentemente salpicadas de humor e ironia.

Mas aventurar-se na arte do romance? Ah, isso não é para os fracos de espírito. O romance é uma tapeçaria literária tecida em prosa, um mosaico narrativo que desdobra uma história completa, adornada com narrador, enredo, temporalidade, cenário e personagens intricadamente esculpidos. Para um cronista humilde, isso parecia um sonho distante.

Refleti sobre a evolução da escrita: das inscrições em pedra aos papiros, da pena dançando sobre o papel ao ritmo da máquina de escrever, com seus rolos de fita preto e vermelho. Então, as máquinas digitais assumiram o palco, cada inovação brotando da imaginação e dos ensinamentos dos grandes mestres. O tempo avançou, e com ele, a tecnologia. O computador, a impressora e o famoso Word, com seus corretores automáticos, ofereceram novas possibilidades para aprimorar a escrita. Tudo muda, tudo se transforma, mas a chama da criatividade sempre arde, incansável.

E agora, nos encontramos na era da Inteligência Artificial, uma aliada fiel na jornada diária do escritor. Alguns podem lamentar: “A criatividade se esvaiu; o pensamento humano está sendo usurpado pelas máquinas!” Eu discordo. As ferramentas estão aí para serem utilizadas, mas o escritor deve primeiro conceber, redigir e então buscar na IA o auxílio para polir o texto. A resposta da máquina deve ser filtrada pela sensibilidade do autor, pois só a sinergia humana pode conferir alma às palavras.

Inspirado por essa simbiose tecnológica, tive um insight: escrever um romance histórico e romântico, com o suporte das novas ferramentas da inteligência artificial. Iniciei a escrita, solicitando à IA que me guiasse, e fui prontamente atendido. No entanto, procedo com cautela e zelo, pois o livro só tomará forma no papel ou no digital se houver, de minha parte, uma compreensão profunda e intuitiva sobre o tema, como um farol que se acende em minha mente, iluminando o caminho para a solução e o entendimento da obra.

Em suma, a Inteligência Artificial pode ser uma mão amiga, mas é o meu insight que dará vida ao romance, permitindo que um dia ele saia do prelo e alcance o mundo.

Passei horas a escrever, com os meus neurônios fazendo sinapses e queimando de tanto pensar. Depois, pedi para a IA corrigir o meu texto. O resultado foi uma simbiose do que escrevi, fruto do meu pensamento humano, com a inteligência da máquina. E não me arrependo, não!