sexta-feira, 23 de maio de 2008

SENADOR JEFFERSON PÉRES (1932-2008)

O primeiro contato que tive com o professor Jefferson Peres, foi na faculdade de
estudos sociais(UA/FES/Administração). Ele lecionava Economia Brasileira; sempre foi um homem sério, direciona suas aulas somente para os assuntos pertinentes a matéria; não escrevia nada no quadro negro, somente falava e falava muito, a turma não entendia dez por cento do assunto; era uma forma de incentivar a leituras adicionais – livros, revistas, jornais, etc. - As provas eram todas subjetivas; ficava lendo o Jornal do Brasil, deixava a turma liberada para consultas, geralmente as notas eram muito baixas, a grande maioria não passava! O homem era muito exigente!
Fui também reprovado, fiz muitas críticas ao professor; mas depois comecei a admirá-lo. Quando entrou em campanha para a vereança, comentei com os amigos, perderemos um professor, porém ganharemos um grande tribuno! Não deu outra! Fui seu fiel eleitor.
A sua passagem na vida pública foi repleta de bons exemplos. “O Brasil perde um de seus principais líderes. O senador Jefferson Péres era uma referência ética para todos os que querem fazer política como ele sempre fez, com firmeza, mas, ao mesmo tempo, com serenidade, com segurança e com uma vigorosa observância aos princípios éticos", disse o deputado Vieira da Cunha, ao falar da morte de Péres, líder do PDT no Senado.
Cumpriu muito bem a sua passagem pela terra, com certeza ficará na história política brasileira; será sempre lembrado como um homem probo, ético, enfim, um grande brasileiro!
José Martins Soares
"O teu vôo luminoso
Rasgando nuvens de pedras
E afastando ventos ásperos
Do céu sombrio da pátria
Era como o de bravos pássaros
Desta floresta querida,
Ameaçados de extinção.

Teu coração não parou:
Segue cantando sereno
E poderoso no peito
Fatigado do teu povo.

Deixas a força estrelada
Da esperança: a redenção
Da ética desvanecida
E o triunfo das virtudes
Dos verdes da nossa infância."
Thiago de Mello
Rio Andirá, 23 de maio de 2008.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

MUSEU DO HOMEM DO NORTE



"Amigo é para se guardar dentro de sete chaves, dentro do coração,...", trecho da Canção-da-América, do Milton Nascimento; relata muito bem o sentimento que devemos ter para com os nossos amigos. Sou grato por ter a amizade do "nosso secretário" Sebastião Assante, da Secretaria Municipal de Cultural. Este cidadão tem um amor todo especial pela sua cidade, não poupa esforços para fazer o melhor por Manaus. Parabéns ao Assante pela reativação do Museu do Homem do Norte!
José Martins Rocha

Terça-feira, 13 de Maio de 2008
Reaberto o Museu do Homem do Norte em Manaus
Quem sabe contar o enredo de um boi-bumbá, como se pesca pirarucu ou como se faz um tacacá, prato típico da região amazônica? Para dar essas e outras respostas ao visitante, o Museu do Homem do Norte, que reabre na sexta-feira (16/5), em Manaus, redimensionou seu acervo de modo a ampliar a visão do homem amazônico para além do índio e do caboclo, destacando sua forte identidade cultural.O museu fechou em fevereiro, com a mudança da administração federal para o município, para ser repensado e reformado. Antes adaptado em uma sala de uma antiga unidade do Corpo de Bombeiros, passa a ocupar um prédio histórico de três andares na rua Quintino Bocaiúva, nº 626, no centro da capital do Amazonas.“Queremos que o museu exerça de maneira mais efetiva a função social cabível às instituições museológicas, disponibilizando um espaço de educação, de lazer e de reflexão sobre a cultura do homem amazônico”, explicou Regina Vasconcelos, chefe do núcleo de museus da Prefeitura de Manaus e diretora do Museu do Homem do Norte.O acervo de mais de 4 mil peças foi herdado da Fundação Joaquim Nabuco, à qual o museu esteve vinculado desde a fundação, em 1985. As coleções do acervo, que ficarão em exposição permanente, são compostas por peças etnográficas e arqueológicas, implementos do extrativismo da borracha, da castanha, do minério, do folclore e da medicina popular.As peças permitem uma viagem histórica que passa pela cultura, religiosidade, diversidade e herança cultural até chegar à sua interação dinâmica com o meio ambiente.“Nesta nova montagem, o homem do Norte está sendo apresentado como um homem único, não sendo classificado como índio ou caboclo, mas sim como homem com uma forte identidade cultural”, disse Regina.Para reforçar a idéia de “encontro” presente na nova fase, o museu também abrigará um salão de exposições temporárias, que mostrará o que o homem do Norte desenvolve atualmente e discutirá como ele se insere no mundo moderno.Os responsáveis pela revitalização também esperam que a implantação de um programa de ação educativa, com uso de uma biblioteca temática interligada à internet e visitação de alunos de escolas públicas, impulsione a retomada do local.“A biblioteca servirá de apoio à temática principal, além de fundamentar outras atividades, como palestras e filmes”, disse Regina. Segundo ela, além das escolas, o museu também investirá em parcerias com empresas e instituições locais para se aproximar do público amazonense e “desenvolver a educação patrimonial da população, reforçando positivamente a compreensão da importância do patrimônio histórico”.Outra estratégia para atrair o público ao Museu do Homem do Norte é o projeto Música no Museu, com a participação de músicos da Orquestra Sinfônica de Manaus.Mais informações sobre o museu podem ser obtidas na Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Manaus: (92) 3635-3301.Por Michelle Portela ( Fapeam) / Agência FAPESP

PARQUE MUNICIPAL DO MINDÚ






Domingo passado resolví fazer uma caminhada pelo Parque do Mindu, localizado no bairro do Parque 10 de Novembro. Conheço bem o local, mas sempre erro as trilhas. Consegui algumas fotos do local; infelizmente não encontrei nenhum bando de Sauim, talvez estivessem cansados das filmagens realizados pelo gringos do Discovery, que estão em Manaus fazendo um trabalho sobre estes primatas.
O Igarapé do Mindú está poluido, ficará pior ainda, com a construção da Estrada das Torres, obra do governo do Estado do Amazonas, que ganha prêmios lá fora e aqui dentro demonstra pouco caso com a natureza.
Abaixo, transcrevo o trabalho da wikipedia sobre o Parque do Mindu:
O Parque Municipal do Mindu, com 33 hectares de
biodiversidade no coração de Manaus e a 15 minutos do centro da cidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico.
O Parque do Mindu foi criado a partir de um movimento popular em
1989, dos moradores do Conjunto Castelo Branco e adjacências, no bairro Parque Dez de Novembro, como forma de proteger o habitat do Sauim-de-Manaus, primata que hoje é o mascote da cidade. Dentre os atrativos do Mindu, estão a biblioteca - com acervo de 2.000 livros - e as trilhas.
O objetivo do Parque é promover e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de integração comunitária, permitindo despertar os moradores do entorno e os visitantes para questões sócio-ambientais e culturais no que diz respeito à valorização do mesmo.
No terceiro domingo de cada mês é realizado o Projeto "Domingo no Mindu", com a finalidade de levar entretenimento cultural e educação ambiental à comunidade em geral.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_do_Mindu"

sexta-feira, 16 de maio de 2008

CLEÓPATRA - Tela do artista plástico amazonense Palheta

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SENADOR PEDRO SIMON

Pronunciamentos

Autor
Pedro Simon (PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro /RS)
Data
09/05/2008
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Hoje vou falar, Sr. Presidente, e tenho falado... Eu vou deixar para segunda-feira a continuação do debate que fiz nesta Casa sobre a Floresta Amazônica, sobre o projeto que votamos aqui que trata das terras que o Governo Federal concede por 40 anos, renováveis por mais 40. Consegui apresentar uma emenda, que foi aprovada, por unanimidade, na Câmara e no Senado, e o Lula vetou e fez a primeira concessão: 95 mil hectares por 40 anos. O procurador entrou em juízo, e a desembargadora acatou, mandou suspender a entrega, dizendo que tinha que cumprir a Constituição, que manda ouvir o Congresso antes de fazer a entrega, e a lei, que tinha sido vetada.
Fiz aqui um apelo ao Ministro Tarso para que convencesse o Lula a aceitar o pedido da desembargadora e mandasse a lei para cá, para que o Lula não fique na história, para que, daqui a 40, 50 anos, nossos filhos e os dele não digam: foi o Lula, lá em 2008, que deu a primeira concessão - 90 mil hectares - para uma empresa. Foi ali que começou a universalização da Amazônia.
O que o Lula fez? Recorreu da decisão da desembargadora, foi para o Supremo, e, para surpresa minha, embora eu reconheça que é decisão e que tenho que respeitar, o Ministro do Supremo acatou, e o Presidente Lula vai assinar a primeira entrega dos 90 mil hectares, começando aqui, pelo Presidente Lula, a universalização da Amazônia.
Mas eu não vou falar deste assunto agora. Eu só estou falando porque eu quero desabafar, porque saiu no jornal de hoje. Eu quero desabafar a minha mágoa com o Presidente Lula e a minha mágoa com o Ministro Tarso, pois eu mandei um ofício para ele. Não tive resposta, mas fiquei na expectativa de que ia acontecer alguma coisa. E o que aconteceu foi isto: o Lula recorreu da decisão da desembargadora, foi para o Supremo, ganhou na Presidência do Supremo. E eu lamento, com todo o respeito. E vai começar.
Eu vou dizer aqui - e quero fotografia -, quero conclamar aqui: começou a internacionalização da Amazônia, com o Lula entregando para uma empresa 95 mil hectares de terra lá na Amazônia, o que pode ser prorrogado por mais 40 anos - são 80. Essa empresa para quem ele vai entregar pode fazer um entendimento com uma multinacional, de onde tiver; pode pegar o empréstimo que quiser e pode dar como garantia essas terras. Vai pegar empréstimo lá fora, de qualquer multinacional, e dar como garantia essas terras.
E sobre isso o meu querido Presidente do Supremo não parou para pensar: despachou. E o Presidente Lula marcou o seu nome. Está na biografia dele. Meus filhos, meus netos, os netos dele vão dizer: tudo começou quando o Presidente Lula começou a internacionalização da Amazônia.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

CARLOS SIMÕES




Recordação
Samba canção
De Carlos Simões

Dedicado a turma do Caldeira

Caldeira da boêmia
Caldeira da poesia
Do Boêmio a linda canção
Teu canto fascina
A musa domina
Apaixona o coração

II

Caldeira de samba e violão
Da Boêmia de gloria e tradição
Teu nome é uma história
De saudade e recordação
Seresteiro está presente
Cantando a linda canção

sábado, 3 de maio de 2008






Encotrei na internet uma jóia rara , o "Álbum do Amazonas 1901-1902", publicada no governo do Doutor Silvério Nery. Contém 102 pranchas com 114 imagens, tamanho 15,5 x 22 cm; sendo 4 em folhas dobradas, na cor sépia. Além disso, apresenta texto coligido de "Le pays dês Amazones", do Barão de Sant'Anna Nery, em português, francês e inglês. Miolo em papel acetinado e capa em couro da época, gravado a ouro, em baixo relevo.