Semana passada, tive a grata surpresa de reencontrar dois velhos amigos, foi uma grande coincidência, estava no ponto de ônibus, quanto foi avistado pelo Ariosto e depois pelo Lúcio, estavam dirigindo-se a Igreja de São Sebastião, no centro de Manaus, para acertarem uma Missa de Ação de Graças dos 50 anos de um grupo de amigos que se conheceram na década de 70, embarquei junto, apesar das décadas que nos separavam, conversávamos como se o tempo tivesse congelado; na nossa adolescência participamos de um movimento religioso chamado Juventude Franciscana – JUFRA, sob o comando do frei Fulgêncio, funcionava num prédio onde hoje é a Faculdade Objetivo, na Rua Tapajós com a Ramos Ferreira.
Para comemorar o evento, será realizada a missa no 20.10.2006 às 18h e o dia 21 haverá um encontro do grupo no Clube dos Magistrados.
Vale a pena citar o que os amigos escreveram no cartão convite do evento:
“50 ANOS – QUANDO UM MURO SEPARA, UMA PONTE UNE”.
- Eram dias quentes de noites amenas. O compasso das horas contrastava com a celeridade das águas do “banho dos padres”. Tempo de atmosfera saudável e cumplicidade febril. O lirismo povoava aquelas mentes, a inquietação juvenil clamava por um “lance”. No cinema, “Jesus Cristo Superstar” escandalizava. Na gastronomia, o incomparável “cheeseburguer chef salada” via seu prestígio abalado com a chegada do irresistível Kikão. A JUFRA agregava novos valores, as meninas, os primeiros amores. Márcio Souza, no palco do TESC, apresentava “Folias do látex”. Se o “macetão” falasse, talvez explicasse as razões da rola que turturina ou da saudável “disputa a tapa” pelo ovo na caldeirada do Guadalajara (alguém sabe o paradeiro da Sabá?). Harmonia vocal no “samba da rosa”, cabia até um pandeiro sem couro e a infindável afinação do violão. Delícia a “batida” do Cachucha! Final infeliz, abalo na fé, foi o saldo do churrasco no Tucunaré. Saudades do Gugu.Itacoatiara, uma aventura, na “granja”, tanta aventura. “Brincadeiras” à parte, no Bancrévea tocavam o Blue Birds e no Cheik Os Embaixadores. Cenário de grandes “caçadas” e memoráveis “acochos”. Inesquecível o sorvete do Pingüim: tapioca e amendoim. No Castelinho, cerveja com ou sem colarinho? O contágio era geral, graças ao repertório especial. Esta quite a despesa, paga por outra mesa. Garçom, mais uma bebida! Um brinde a inauguração da estátua do famoso benemérito Ataliba. Que performance! Aqueles meninos, cumprindo o ciclo vital, viraram homens, que viraram pais, que viraram senhores, que escolheram essa data para brindar, junto, meio século de vida. Esses senhores ainda conservam a mesma amizade, a mesma irmandade, a mesma solidariedade, o mesmo espírito de união, a mesma alegria daqueles memoráveis dias. Só há uma explicação para isso: no período mais agudo dessa intensa alegria daqueles memoráveis dias aprenderam cantando. Que quando um muro separa, uma ponte une.
Para comemorar o evento, será realizada a missa no 20.10.2006 às 18h e o dia 21 haverá um encontro do grupo no Clube dos Magistrados.
Vale a pena citar o que os amigos escreveram no cartão convite do evento:
“50 ANOS – QUANDO UM MURO SEPARA, UMA PONTE UNE”.
- Eram dias quentes de noites amenas. O compasso das horas contrastava com a celeridade das águas do “banho dos padres”. Tempo de atmosfera saudável e cumplicidade febril. O lirismo povoava aquelas mentes, a inquietação juvenil clamava por um “lance”. No cinema, “Jesus Cristo Superstar” escandalizava. Na gastronomia, o incomparável “cheeseburguer chef salada” via seu prestígio abalado com a chegada do irresistível Kikão. A JUFRA agregava novos valores, as meninas, os primeiros amores. Márcio Souza, no palco do TESC, apresentava “Folias do látex”. Se o “macetão” falasse, talvez explicasse as razões da rola que turturina ou da saudável “disputa a tapa” pelo ovo na caldeirada do Guadalajara (alguém sabe o paradeiro da Sabá?). Harmonia vocal no “samba da rosa”, cabia até um pandeiro sem couro e a infindável afinação do violão. Delícia a “batida” do Cachucha! Final infeliz, abalo na fé, foi o saldo do churrasco no Tucunaré. Saudades do Gugu.Itacoatiara, uma aventura, na “granja”, tanta aventura. “Brincadeiras” à parte, no Bancrévea tocavam o Blue Birds e no Cheik Os Embaixadores. Cenário de grandes “caçadas” e memoráveis “acochos”. Inesquecível o sorvete do Pingüim: tapioca e amendoim. No Castelinho, cerveja com ou sem colarinho? O contágio era geral, graças ao repertório especial. Esta quite a despesa, paga por outra mesa. Garçom, mais uma bebida! Um brinde a inauguração da estátua do famoso benemérito Ataliba. Que performance! Aqueles meninos, cumprindo o ciclo vital, viraram homens, que viraram pais, que viraram senhores, que escolheram essa data para brindar, junto, meio século de vida. Esses senhores ainda conservam a mesma amizade, a mesma irmandade, a mesma solidariedade, o mesmo espírito de união, a mesma alegria daqueles memoráveis dias. Só há uma explicação para isso: no período mais agudo dessa intensa alegria daqueles memoráveis dias aprenderam cantando. Que quando um muro separa, uma ponte une.
Nenhum comentário:
Postar um comentário