A CASA VELHA - Essa casa já foi muito bela em tempos
passados, lembro-me dela na minha adolescência, quando fui morar na Vila
Paraíso, com entrada pela Avenida Getúlio Vargas. Existia por lá a "Boate
Porão", tipo "A2", um local muito preferido pelos rapazes
alegres daquela época. Não sei quem é o seu dono, pois se encontra abandonada
faz décadas. Recentemente, um senhor solitário resolveu morar no local e, para
afastar os curiosos, colocou diversas placas engraçadas, tipo "Cuidado com
a Parede", "Cuidado com Abelhas", "Cuidado com
Morcegos", "Estamos em Briga" e outras pérolas - ele até colocou
uma "Cama de Gato" (armadilha) na entrada principal. É a Casa Velha
esperando voltar ao seu esplendor de outrora, bastando dar uma pintura geral,
acho que a Prefeitura poderia fazer isso com os imóveis abandonados do nosso
centro antigo.
Apesar do abandono o imóvel continua em pé. Foi tombado pelo IPHAN, mas está
quase "tombando". A Polícia Ambiental do Amazonas afixou uma placa
"PROIBIDO JOGAR LIXO NESTE LOCAL - Lei Federal 9.605/98". Tirei a
foto abaixo agora pela manhã. Pelo visto ninguém respeita a citada polícia
muito menos a lei!
O INIMIGO INVISÍVEL
Atualmente estamos numa guerra contra um inimigo invisível:
um vírus que está causando uma enfermidade em escala mundial (pandemia), o
famoso Coronavírus (Covid-19). Pegou esse nome em decorrência do seu formato
ser parecido de uma coroa (corona = coroa em latim). Os vírus e as bactérias
são invisíveis ao olho nu. Aqueles não possuem capacidade própria para se
multiplicar, necessitando se infiltrar em uma célula, reprogramando essa até
estourar, provocando doenças. Ou seja, eles não entram no corpo humano com a
função de mata-lo, mas para se multiplicar e perpetuar os seus genes, pois são
hospedeiros e para completar o seu ciclo necessitam da célula dos humanos. É um
inimigo invisível, o olho humano não possui a capacidade de enxergá-lo. Somente
será possível utilizando aparelhos e equipamentos sofisticados. Para mata-lo
precisamos “atirar no escuro” sem ver o alvo. Como a sua propagação não se dar
pelo ar, mas pelas gotículas contaminadas expelidas por uma pessoa contaminada,
devendo essa pessoa manter-se isolada ou confinada em casa. As pessoas sãs
devem evitar lugares de grande movimentação e fazer a sua higiene das mãos com
álcool em gel, pois o temos o hábito de hora e hora coçar o nariz e passar as
mãos na boca, a porta de entrada do vírus.
LOBO DÁLMADA
Certa vez, estava sentado no Canto do Fuxico, no Bar Caldeira, um lugar
preferido pelos manauaras da gema, quando o Carbajal Gomes perguntou-me quem foi Lobo
D'Almada, que emprestou o nome a rua onde fica o boteco, apenas respondi que
foi um grande governador do nosso Estado.
Ao ler o livro "Amazonas, Notícias da História ", da nossa cabocla
historiadora Etelvina Garcia, pude conhecer um pouco mais sobre o Lobo.
Ele era militar e engenheiro civil, governou a Capitania de São José do Rio
Negro (nome antigo do Estado do Amazonas) , no período de 1786 a 1798.
Transferiu a sede, em 1791, da Vila de Barcelos para o Lugar da Bara (atual
Manaus).
Fez uma administração primorosa, com resultados economico-sociais que o
consagrou como o maior administrador do Amazonas colonial.
Construiu a atual Igreja Matriz, introduziu a pecuária no Amazonas, construiu o
Palácio dos Governadores, o Hospital São José, fundou a frequesia de Nossa
Senhora do Carmo de Tupinambarana (atual Parintins), construiu fábricas de
velas, telhas, ladrilhos, cabos de piaçaba para atracação de barcos, etc.
Esse trabalho rendeu ciumeiras e inveja do governador do Grão Pará e Rio Negro,
o Francisco de Souza Coutinho, irmão do Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro dos
Negócios Ultramarinos, da Coroa Portuguesa.
O Lobo D'Almada foi acusado de se apropriar do dinheiro público.
Tentou, em vão, provar sua inocência, mostrando que possuia poucos bens,
adquiridos ao longo de sua carreira pública.
O ministro perseguiu o Lobo D'Almada, tirando-o do poder, transferindo a
capital de volta para Barcelos.
Desprestigiado e humilhado, recolheu-se em Barcelos, onde morreu no dia 27de
outubro de 1799 e foi sepultado.
Lobo D'Almada, um grande nome da nossa história.
É isso ai.
DIVERSÃO DA MINHA ÉPOCA
Diversão dos jovens manauaras da década de setenta. Era o
Roller Show, na quadra do ETFA. Os feras eram Engrid Benzecry (Gradiente),
Marcelo Demasi (Coencil)i e Ana Cláudia Melo (Training)
CARNAVAL DE ANTIGAMENTE
Carnaval de antigamente. Desfile de um carro alegórico da
cervejaria Miranda Corrêa, passado ao lado do Teatro Amazonas.
Foto: Livro “Luso Sporting Club”. Presidente Flávio Grillo Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário