- Alguns leitores do nosso
blog têm notado que, a produção de postagem de textos e fotografias vem
decaindo de maneira significativa, isto se deve, em parte, por alguns problemas
em que o editor está passando, mas, tudo é passageiro e, em breve tempo tudo
voltará à normalidade, pois a inspiração, o respeito pela cultura da nossa
Amazônia, o amor pela cidade de Manaus e pelos seus habitantes continua a
mesma.
- Ao visitar a Praça
Antônio Bittencourt, mais conhecida por todos os manauaras como Praça do
Congresso, tive a felicidade de encontrar uma placa com os seguintes dizeres: “Iluminação
Pública – Manaus foi uma das primeiras cidades brasileiras a ter iluminação a
gás, ainda no século XIX. Nesta praça a marca do progresso: garrafa, exaustor,
tubulação e tampa de ferro fundido, marcando história” – tudo o que está
descrito na placa pode-se ver in loco
– pena que alguns vândalos quebraram a tampa de vidro que protegiam este
magnífico achado.
- Com respeito ao
comentário acima, fiquei a pensar: o governo federal juntamente com o estadual
investiu milhões e milhões de reais dos bolsos dos contribuintes, conseguiram
trazer o gás encanado desde o distante distrito de Urucu, no município de
Coari, depois, deram de “mão beijada” para uma empresa chamada “Cigás” e, até o
momento este bendito gás não chegou aos nossos lares, nos nossos automóveis e
ainda não fizerem a transição da queima de óleo diesel nas termoelétricas de
Manaus – será que os nossos antepassados eram muito mais inteligentes e
competentes do que os executivos e políticos do século XXI?
- Depois de longo e
tenebroso inverso, tive a felicidade de ouvir o canto da nossa caboquinha, a
Lucinha Cabral – ela possui todo aquele jeito especial e irreverente de cantar,
conseguiu dar um show no “Só Noel Rosa”, no Bar Caldeira – Foi manchete nos
jornais: a Lucinha Cabral foi convidada pela Orquestra de Câmara do Amazonas
(OCA), para dividir o palco do Teatro Amazonas, dia 20 de Janeiro, às 19h, no
concerto que terá a cara da artista amazonense.
- Por falar em Caldeira
Bar, hoje, o Carbajal (administrador do Bar) está convidando os amigos e
assíduos frequentadores, para se deliciarem com um imenso bolo de aniversário,
pois o bar está completando 50 anos de existência – foi fundado em 1963 por um
português e, depois do seu falecimento, foi administrado pelo Adriano Cruz e
Dona Maria, depois da aposentadoria dos dois, no ano passado, o Carbajal
assumiu o estabelecimento, tornando um bar temático e preparando-o para receber
os turistas da Copa de 2014. Com a explosão da caldeira do Hospital da Santa
Casa de Misericórdia, ocorrido no dia 14 de Janeiro de 1970, o bar mudou o nome
de Nossa Senhora dos Milagres, para Caldeira Bar.
- O meu mano Lúcio Bezerra
de Meneses, reuniu um grupo de amigos, antigos moradores da José Clemente, para
celebrarem a vida e, lembrarem daquele dia fatídico, pois alguns dos seus
colegas foram seriamente feridos com a explosão daquela caldeira – eles se
reuniram, ontem, no Caldeira Bar.
- Hoje, 14 de Janeiro,
comera-se mais um aniversário do nosso querido e amado “Bairro da 14” – por
sinal, acordei exatamente a meia-noite, em decorrência de um estrondoso show
pirotécnico, tradicionalmente realizado pelos moradores, comerciantes e
simpatizantes da Escola de Samba Vitória Régia – depois, houve uma alvorada,
com muito samba até o amanhecer – hoje a noite o bicho vai pegar no barracão da
escola de samba.
- Na quinta-feira passada,
peguei o finalzinho do “Esquenta da Bica”, estava na companhia do jornalista
Jersey Nazareno e da sua amada Baiana. Cumprimentei a Ana Cláudia/Roberto
(administradores do Bar do Armando) e Mario Adolpho (fundador e organizador da
BICA) - ainda deu para pegar os microfones e, incentivar a todos a darem a volta
pela Praça de São Sebastião, seguindo a banda de metais “Demônios da Tasmânia”
- senti muita falta dos diretores e fundadores da banda: Diocleciano Bentes
(Deco), Jomar Fernandes, Anchieta, Chicão, Afonso Toscano, Luiza, dentre outros
– espero que todos estejam presentes no tradicional sábado gordo de carnaval,
no dia 02 de Fevereiro, quando a bica sairá pelas ruas de Manaus – dizem que este
ano, a BICA sairá dobrada! Eu, hein!
- O Ideal Clube, o
tradicional clube da Avenida Eduardo Ribeiro, está nas mãos da Secretaria de
Cultura do Amazonas (SEC), mas, não tem dado o devido cuidado a sua estrutura
física – está com um aspecto de abandono – o reboco da fachada está caindo aos
poucos. Lamentamos muito este desrespeito aquele patrimônio público, pois
dinheiro não é problema para a SEC, a grana está saindo pelo ladrão, tanto que
eles fizeram um megashow de natal, denominado “Glorioso”, aonde vieram
técnicos de Hollywood e gastos milhões e milhões de reais.
- O que mais me chateia e
o desperdício do dinheiro público nestes monstruosos eventos, enquanto isso, no
interior do Estado, não tem escolas e hospitais de qualidade. Não sou contra a
realização desses eventos, mas, na forma da sua organização, com tudo
concentrado no centro de Manaus. Na minha concepção, eles devem ser fatiados,
ou seja, fazer médios shows em algumas zonas da cidade e, pequenos shows nas
principais cidades do nosso Amazonas. Em vez de gastarem milhões de reais em
megaeventos, o governo do Estado deve, em primeiro lugar, cuidar com todo o
carinho da educação e da saúde da nossa gente.
- Vou parando por aqui com
o nosso “Secos & Molhados”, uma expressão muito utilizada pelos nossos
queridos lusitanos, donos de mercearias que, comercializavam uma grande variedades
de mercadorias - aproveitei o gancho, para vender o meu jabá e guaraná. É isso ai.
Um comentário:
Desculpe-me a pergunta. Morei em Manaus até o início dos anos 1980. E tenho curiosidade sobre tudo que aí ocorre. O que aconteceu com o Ideal Club? Fechou? Quebrou? No meu tempo em Manaus era o clube dos grãfinos. Tanto que nunca entrei nêle :-)
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