É um navio não registrado na Marinha do Brasil, pois está somente no imaginário popular.
Como sabemos Balatal é formado por Balata + al = lugar ou bosque onde
existe muitas balatas, onde se extraia o antigo "ouro branco", o
látex que fez fortunas e ruínas para muitos seringalistas do início do século
passado.
Quando houve a debandada geral dos gringos e brasileiros falidos, era vergonhoso para aqueles que ostentavam fortunas voltarem pobres para os seringais, para trabalhar e "comer o pão que o diabo amassou", eram tempos difíceis.
O momento de pagar os pecados e excessos cometidos quando estavam "em cima da carne seca" (sinônimo de riquezas para os nordestinos da época).
Com o tempo, este barco da desgraça foi sendo utilizados por políticos
que receberam um cheque em branco da população e depois de quatro anos não
foram reeleitos por terem pensado somente no particular em vez do bem estar
geral.
O termo foi usado em quatro e quatro anos nas rádios de Manaus e do
interior, para malhar os políticos não reeleitos.
O Valdir Corrêa, da Rádio Difusora, fez o maior sucesso. Anos depois, a
direção resolveu suspender o programa, pois constrangia muitas pessoas, cabendo
até danos morais.
Em Parintins, o compositor Tadeu Garcia usava para sacanear o boi
contrário perdedor.
O barco somente consente a entrada dos perdedores, no caso, os políticos
não reeleitos.
É uma viagem a trabalho, sem volta. É a volta do anzol. Pagar pelos
erros cometidos.
Em 2020, existe a previsão de mais de 50% dos atuais Vereadores
embarcarem no Navio Balatal.
É isso ai.