Em apenas poucos dias da
nova administração do boteco, o novo proprietário “botou no toco”: mudou o
leiaute, fez pinturas interna e externa, colocou mesas e cadeiras novas (em
madeira de lei), utilizou a parte da rua que está interditada (a Rua dos
Prazeres, antiga Rua Lobo D’Almada) e, otras
coisitas más.
Quando cheguei, o fuzuê
estava no auge, com o Lúcio arrebentando na voz e violão, acompanhado por um batera da melhor qualidade, depois,
houve uma canja da Celestina e do Patriarca – uma coisa surreal, pois o Adriano
Cruz (gestor anterior) não permitia nem o freguês cantarolar, imagine uma banda
tocar dentro do boteco.
O botequim estava até o tucupi de gente, com antigos e
novos frequentadores – bati um papo com o meu mano Rocha Filho, depois, entrei
na rodada com o Jorginho do Hemoam, Celeste da Sefaz, Maurilio, Cruz, Lucio
Bahia, Jokka e Neto, Marcelo Contador, Adriano, Tio Acran (o sósia do árabe),
Rony Codoense, Celestina e Patriarca e, outros que não me lembro mais em
decorrência da amnésia alcoólica.
O Roberto Paraense é um dos
frequentadores mais assíduos do boteco, todo dia ele bate ponto no lugar e, aos
domingos comanda toda a parafernália do som, além de fazer a marcação do ritmo
no atabaque - por merecimento, foi convidado pela atual dono para gerenciar o bar
nos finais de semana.
Conversei com o Carbajal (proprietário),
ele me incumbiu de escrever sobre a história do bar e preparar as fotografias
antigas para a decoração do estabelecimento – deixa comigo, essa é a minha
praia!
Ele também enumerou o que
pretende fazer:
1 - Batalhar para conquistar os clientes
atuais e, reconquistar os antigos que deixaram de frequentar o boteco;
2 - No carnaval, colocar
na rua a Banda do Caldeira’s Bar, com muitas marchinhas, instrumentos de
metais, confetes e serpentinas, aos moldes da coirmã BICA do Bar do Armando;
3 - Instituir o dia do Caldeira’s
Bar – por minha sugestão, será exatamente no dia em que houve a explosão da
caldeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, pois neste dia, uma parte
foi parar bem próximo ao boteco, em decorrência desse fato, houve a mudança do
Bar Nossa Senhora dos Milagres, para Bar Caldeira;
4 – Contratar os cantores
amazonenses para se apresentarem as sextas-feiras;
5 – Dotar de todo a
infraestrutura, com WC masculinos e femininos, revitalizar o prédio, pois ele
pertence ao centro histórico de Manaus, ficando tudo do bom e do melhor,
visando atrair os turistas nacionais e estrangeiros e, se adequando tendo em
vista a Copa do Mundo de 2014.
Senti que a “alma” do bar
está preservada, além de estar mais atraente, mais humano. E viva o Caldeira’s
Bar. Viva!
3 comentários:
Saudações, José Rocha.
Desse jeito eu vou ver de perto, para tentar quem sabe, incluir o Caldeira, no meu roteiro que quero denominar: "De bar e em bar". Valeu pela postagem.
Até breve e saúde.
Viva o Caldeira's Bar viva!!! Qualquer dia vou lá, estou nostálgica!!! Abraços e sucessooo!!!
Oi Rocha, e o Pedrinho, aquele senhor garotão que dá um show dançando por esses botecos, já frequenta há muito tempo? Ele sempre está de cap, bermudão e um tipo de bota... Queria saber quem ele é...
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