Por José Rocha (com ajuda da IA)
Em meio às páginas virtuais
do nosso BLOGDOROCHA, narrei eventos que marcaram os corações manauaras em
tempos remotos. Com o fluir das horas, decidi mergulhar mais fundo nesse tema,
tecendo um texto mais robusto, embasado em relatos de livros, jornais e o
burburinho das mídias sociais. O eco desse trabalho reverberou numa página do
Facebook, abraçada por uma legião de seguidores, e a acolhida foi calorosa,
vibrante. Confesso que me emocionei com as palavras de alguns leitores; o texto
pulsava com emoção e, sem dúvida, acariciou a alma dos amazonenses.
E então, um pensamento me
assaltou: “Esse episódio de nossa cidade merece ser eternizado em um livro!”
Minha mente se pôs em frenesi, imaginando a criação da obra. Diabinhos e
anjinhos travaram uma dança em minha consciência, sussurrando palavras para
serem escritas. Minha jornada literária se resume a um romance em gestação, uma
colaboração com meu irmão mais velho, e nada além. Desde eras passadas, me
deleito escrevendo crônicas, esse gênero textual que pinta o cotidiano com
pinceladas leves e descontraídas, frequentemente salpicadas de humor e ironia.
Mas aventurar-se na arte do
romance? Ah, isso não é para os fracos de espírito. O romance é uma tapeçaria
literária tecida em prosa, um mosaico narrativo que desdobra uma história
completa, adornada com narrador, enredo, temporalidade, cenário e personagens
intricadamente esculpidos. Para um cronista humilde, isso parecia um sonho distante.
Refleti sobre a evolução da
escrita: das inscrições em pedra aos papiros, da pena dançando sobre o papel ao
ritmo da máquina de escrever, com seus rolos de fita preto e vermelho. Então,
as máquinas digitais assumiram o palco, cada inovação brotando da imaginação e
dos ensinamentos dos grandes mestres. O tempo avançou, e com ele, a tecnologia.
O computador, a impressora e o famoso Word, com seus corretores automáticos,
ofereceram novas possibilidades para aprimorar a escrita. Tudo muda, tudo se
transforma, mas a chama da criatividade sempre arde, incansável.
E agora, nos encontramos na
era da Inteligência Artificial, uma aliada fiel na jornada diária do escritor.
Alguns podem lamentar: “A criatividade se esvaiu; o pensamento humano está
sendo usurpado pelas máquinas!” Eu discordo. As ferramentas estão aí para serem
utilizadas, mas o escritor deve primeiro conceber, redigir e então buscar na IA
o auxílio para polir o texto. A resposta da máquina deve ser filtrada pela
sensibilidade do autor, pois só a sinergia humana pode conferir alma às
palavras.
Inspirado por essa simbiose
tecnológica, tive um insight: escrever um romance histórico e romântico, com o
suporte das novas ferramentas da inteligência artificial. Iniciei a escrita,
solicitando à IA que me guiasse, e fui prontamente atendido. No entanto,
procedo com cautela e zelo, pois o livro só tomará forma no papel ou no digital
se houver, de minha parte, uma compreensão profunda e intuitiva sobre o tema,
como um farol que se acende em minha mente, iluminando o caminho para a solução
e o entendimento da obra.
Em suma, a Inteligência
Artificial pode ser uma mão amiga, mas é o meu insight que dará vida ao
romance, permitindo que um dia ele saia do prelo e alcance o mundo.
Passei horas a escrever, com
os meus neurônios fazendo sinapses e queimando de tanto pensar. Depois, pedi
para a IA corrigir o meu texto. O resultado foi uma simbiose do que escrevi,
fruto do meu pensamento humano, com a inteligência da máquina. E não me
arrependo, não!