NOVAS TECNOLOGIAS
Confesso
aos senhores que sou adepto de novas tecnologias, conhecimentos avançados e
conhecer um pouco aquelas que podem ajudar-me no meu dia-a-dia no processo de
escrita para as redes sociais e para os meus livros.
Fiz
um curso rápido sobre o tão badalado "ChatGPT", um novo site de busca
que está assustando até o Google.
Pois
bem, segundo os idealizadores, a OpenAI, é um assistente virtual no formato de
chatbot online com "inteligência artificial que interage de forma
conversacional. O formato de diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas
de acompanhamento, admita seus erros, conteste premissas incorretas e rejeite
solicitações inadequadas".
O
lance é do tipo com era antigamente, quando os programadores davam ordens
(programas) para o computador executar determinadas ordens, eram os Prompot do
MS-DOS.
Os
antigos
sabem
do que estou me referindo.
Ou
seja, pediu merda vai ter merda. Pediu uma coisa de uma forma correta ou
errada, irá receber da mesma forma.
O
segredo é saber como pedir, usando comandos corretos (os prompt).
Um
amigo, o Joaquim
Alencar, pediu-me para eu fazer uma carta, em inglês, para o atual Prefeito
de Londres, tendo em vista o interesse deles em aprofundar a ideia do Alencar
em realizar, na Europa, o "Amazônia Day".
Pois
bem, meu bem.
Fiz
a carta, em português, pois somente conheço uma dúzia e meia de palavras e seus
significados em inglês.
Fiz
um teste experimental no ChatGPT, dando todas ordens "corretas" como
tinha aprendido no curso.
Pedi
para melhorar, corrigir, influenciar, convencer e tudo inglês "para inglês
ver".
Meu
Deus!
Funcionou!
Já
está em Londres, na mesa do Prefeito, para pensar e quem sabe decidir pela
realização.
A
ideia será levar para a Europa o som, o ritmo, a comida, o artesanato, as
tecnologias das Startup dos jovens amazonenses e da região Norte.
Tudo
voltado para o respeito e preservação da Amazônia, seu povo, sua gente, e sua
cultura.
O
evento deve ter o apoio das prefeituras, governadores e demais órgãos de
cultura e preservação do meio ambiente.
A
ideia é que deve ser novembro de 2025, no mesmo mês da realização da 30ª
Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (COP-30), em Belém do Pará.
Voltando
para o ChatGPT, e já estar no "Bing", é uma loucura e como é coisa de
loucos, todo cuidado será pouco.
É
isso aí.
O
QUE FAÇO?
Possuo
uns quatro mil amigos de fato e virtuais.
Como
a nossa vida possui um ciclo natural:
nascemos,
vivemos um período e morremos.
Pois
bem, muitos desses amigos concluíram o seu ciclo e o Facebook nos avisa para
darmos os parabéns pela passagem de seus aniversários.
Certa
vez, dei parabéns para o Fernando Demais, mesmo já falecido e fui criticado por
um amigo.
Errei.
Acho
que seria melhor ter escrito mais ou menos assim: Hoje, se vivo estivesse, o
Fulano estaria completando tantos anos..
Àqueles
que eu sei que foram para o andar de cima eu apenas me reservo a lembrá-los
como eram em vida.
E
vocês?
O
que fazem?
Deletam
os amigos que partiram?
Ou
não?
SEXTOU,
MEU AMOR – CAMINHAR E FOTOGRAFAR
José
Rocha
Hoje,
pulei bem cedinho da rede, eram seis da matina, o dia prometia, como dizia
minha tia.
Sextou,
meu amor.
Segundo
dia do mês das férias, junho, dos namorados, de viajar para Parintins e para
lugares afins.
Caramba,
queria tanto estar em Borba com a minha “mina”, a Karol, que sabe muito bem
acender o meu farol.
Como
não deu para viajar para lá, achei melhor curtir a vida por cá.
Por
estar na dieta da sopa, ou seja, deu sopa, eu como, devorei o que tinha na
geladeira sem beira nem eira.
O
céu estava um azul de brigadeiro, aliado ao um vento do norte com o sol
chamando-me para pegar uma vitamina C (de cevada, também).
Pois
bem, meu bem.
Coloquei
meu kit (pariu) básico: calção, camiseta, pochete, tênis, chaves, smartphone,
uns reais (e nada mais), cartão de crédito sem crédito, fones de ouvido mouco e
muita vontade de curtir a minha Manaus de Mil Contrastes, coma falava o
Caixinha.
Caminhar
e caminhar, sem pensar aonde chegar.
Sai
do meu barraco, no “Beco da Bosta Sem Número”, aos trancos e barrancos.
Pegue
a Getúlio (antiga Treze de Maio), peguei a esquerda e fui parar no “Buraco do
Pinto”, por lá não existe mais o buraco e muito menos o pinto!
Enquanto
uma multidão se dirigia aos seus trabalhos, o camarada aqui andava, não,
desfilava na contramão deles, acho que alguém deve ter pensado: “Caralho, esse
barão aí numa tremenda sexta-feira caminhando numa boa, rindo da vida e da
minha cara, e, eu aqui indo para a labuta que enjoa!”
Na
realidade, ninguém deu foi a mínima da minha pessoa, eu é que estava pensando
que alguém estava pensando mal de mim, coisas de louco e sua insanidade.
Pois
bem, meu bem.
Entrei
no Parque Residencial Manaus, antigo Beco Ipixuna, lembrei dos meus amigos
Carbajal, Poujucan e Danilo Gomes. Ao chegar na Ipixuna, lembrei da família do
Sêo Severino, Zeca Pagodinho, Maria Belém, Gilson, Neca e muitos outros que não
lembro mais seus nomes.
Ao
adentrar no Parque Paulo Jacob, antigo Igarapé de Manaus, veio em minha mente o
Aluísio, Tico, Rogério, Nego, os Bringel, Adena, Val Viana, Dural, a oficina de
meu pai luthier, a nossa casa flutuante, meus irmãos e todos os nossos vizinhos
que estão descrito no meu livro “O Igarapé de Manaus”, um livro de podem
cobrar.
Pegue
a Primeira Ponte e adentrei ao Palácio do Governo (antiga moradia do alemão
Scholz), hoje, Centro Cultural Palácio Rio Negro, onde guardo boas memórias de
coisas belas e boas de minha infância.
Pois
bem, meu bem.
Na
descida, encontrei a “Biblioteca Ambulante Aníbal Beça”, pensei “Será que neste
carro está o meu livro “Flávio de Souza – Uma Vida Feita de Musica e Futebol?”
Sei, não, pois seria Bom à Beça!
Dei
umas voltas pelo Parque.
Uma
belezura.
Era
muita gente caminhando de manhã, acho que são iguais ao escriba aqui que não
quer trabalhar mais porque somente quer levar a vida na manha.
Reencontrei
a estátua de meu mestre Jefferson Péres. Saudades dos tempos bons da Universidade
do Amazonas nos tempos dos réis.
Outra
surpresa, foi o Chafariz das Quimeras (originalmente, ficava em frente ao Café
dos Terríveis), uma obra prima dos nossos antepassados que está preservada. Que
bom a primavera!
Subi
uma escadaria para tirar uma foto do Bar do Metal. Humm, deu vontade de comer
um Peixe Frito com uma estupidamente gelada. Calma, Zé Rocha, os peixes estão
cheios de metal!
Depois,
encontrei o meu amigo Major e o seu genitor, um velho brabo no balde, não sei
mais o seu nome e nem perguntei, senão iria voltar um palavrão.
Visitei
uma loja que eles possuem na parte detrás do prédio da Escola de Samba Balaku
Blaku. Irei voltar outro dia para comprar uma camisa do meu Boi Caprichoso, sem
choro.
Peguei
a orla de “Zeducandos”, lembrei do meu eterno deputado Erasmos Amazonas e do
meu poeta e escritor Cláudio Amazonas, dei uma vontade danada de caminhar pela
ponte e ir até a casa dos meus eternos amigos, mas não era a hora e nem o
memento adequado de visitar os meus decanos.
Continuei
caminhando e apreciando a beleza do lugar e a vista ao longo do nosso majestoso
Rio Negro.
Entrei
numa muvuca do caralho: era gente pra porra, carros, caminhões, produtos
expostos no meio da rua, fedentina de mijo e merda, cachaça, limões, peixe
frito e tudo o mais e até ladrões.
Eu
somente achava graça de tudo aquilo, pois sentia-me em casa bem tranquilo!
Entrei
na Feira da Banana e da Manaus Moderna (moderna é o meu ovo esquerdo). Pense
numa muvuca da porra!
Comprei
um pacote de castanha do Brasil descascada, eu agradeci a vendedora e ela nem
respondeu, achava que era um favor eu comprar!
Dei
uma passeada nos setores de peixes, porcos e porcas, na acepção da palavra.
Conheço todo àquele lugar de cor e salteado, lembrei dos velhos tempos de
casado em que fazia algumas compras por lá. Só saudades.
Entrei
nas lojas dos Tuma, Baiano & Companhia Limitada, somente para lembrar de
velhos tempos de ribeirinho.
Pois
bem, meu bem.
Finalmente,
cheguei ao Mercadão Adolpho Lisboa! Lembranças de minha infância,
"aborrecente" e adúltera da minha vida que não mente.
Fui
constatar que as grades que estão pó detrás do Mercadão são as mesmas que eram
da Praça D. Pedro II (Largo do Pelourinho de Manaus), acho que sim. Sei, lá.
Rodei
por todos os lugares, mas parei para tomar um Mingau de Banana com Tapioca,
para lembrar dos velhos tempos.
Tudo
do bom e do melhor, mas estava na hora de finalizar a minha caminhada. Passei
por frente ao Bar Jangadeira, deu uma vontade enorme de comer um sanduiche de
pernil com um baré cola, como antigamente.
Segui
em frente, entrei no “Rodo” para os manos e Roadoway para os escritores. Tinha
gente pra porra! Acho que todo mundo estava voltando para o interior!
Entrei
na Igreja Matriz, fiquei a admirar o altar sem saber orar.
Sabe
de uma coisa, resolvi subir a Eduardo Ribeiro e finalizar a minha caminhada.
Pois
bem, meu bem.
Voltei
para a Tapajós, aonde estava com uma sede daquelas. Parei na Lalá e depois no
Zigomar, onde resolvei provar de um “litrão”. Olha já então!
Hora
de voltar para o meu barraco e escrever e mostrar as dezenas de fotografias do
“Sextou, Meu Amor”.
É
isso aí.
EU
NÃO POSSO MAIS..
Salário
Mínimo
José
Rocha
A
grande maioria dos brasileiros trabalham a vida quase inteira e nos últimos
anos de sua existência se aposentam pelo INSS com apenas 1 SM.
Pois
é, meus amigos, isto é uma situação social cruel, pois o mínimo do mínimo não
dá praticamente para nada.
Lembrei
de uma parada:
Um
velhinho passou por frente ao famosíssimo Remulo's, o templo da putaria, quando
uma jovem de programa, falou para o ancião:
-
Bora, velho?
Ele
respondeu:
-
Não posso mais....
-
Pode sim, basta se concentrar que o bicho pega no empurrão.
-
Tudo bem. Vou tentar, mas não posso mais...
O
deu a primeira, a segunda e quando estava engatando a terceira marcha, a cocote
pulou e gritou:
-
Aí, aí, aí, aí, aí Caralho, velho! Tu falaste que não podia mais!
O
ancião com uma voz mansa, respondeu:
-
Sexo é comigo mesmo, eu não posso mais é... é pagar uma muer, pois ganho apenas
um salário mínimo e não dá prá porra nenhuma!
Pense.
Pensaram
que ia escrever coisa séria, né?
Eu, hein.
NARRATIVA
José
Rocha
O
termo em voga chama-se Narrativa.
Tudo
em decorrência da fala do Lula, para defender o Maduro, das críticas por quase
todos, incluindo presidentes da esquerda.
Mas,
afinal, o que é uma narrativa?
Os
escritores, jornalistas, articulista e outros que possuem o dom e técnicas da
escrita, fazem exposição de um acontecimento ou uma série deles mais ou menos
encadeados, que podem ser reais ou imaginários.
Segundo
o Lula, foram feitas narrativas de que o Maduro era um antidemocrático e um
demônio.
Ou
seja, foi uma mentira que se propagou, pois o Maduro foi eleito pelas urnas sem
manipulação e que ele é uma pessoa boa, de um coração bom, que ama o seu povo e
faz se tudo para o bem estar social e econômico dos venezuelanos.
Como
foi definido acima, uma narrativa poderá ser real ou imaginária.
Os
poetas e escritores sabem muito bem surfar pelos dois lados, misturando ficção
com realidade.
No
caso específico da situação atual da Venezuela e da atuação de seu presidente
Maduro, toda a narrativa foi real e não ficcional.
Portanto,
o que o Lula falou para os demais presidentes da América do Sul, foi real: É
uma narrativa de que o Maduro é um antidemocrático (ditador) e um demônio em
forma de gente.
Somente
o Lula e alguns que estão "cegos" por questões ideológicas, acham que
esta narrativa é uma mentira.
É isso
aí.
AINDA
NÃO CAIU DE MADURO
O
que o Ditador Maduro veio fazer no Brasil?
Não
sabemos, pois tudo foi feito "na calada da noite".
Sabemos
que o seu país deve ao Brasil a bagatela de Um Bilhão e Trezentos Milhões de
Dólares.
É
pouco ou quer mais?
Acho
que ele quer mais, incluindo o perdão da dívida.
A
Venezuela era um país rico, próspero, mas alguns presidentes destruíram
praticamente tudo, incluindo esse Maduro.
Um
presidente e seus aliados que deixaram e contribuíram para o seu povo, em
massa, ficar na miséria e passar fome, não deve merecer respeito na comunidade
internacional.
Segundo
o Google "A falta de emprego e de recursos básicos para a sobrevivência
resultou em uma situação de miséria, fome, agravamento de doenças e violência.
Por causa disso, milhares de venezuelanos começaram a migrar para outras
regiões à procura de melhores condições de vida e oportunidades de
emprego".
Aqui,
em Manaus, estamos entupidos de venezuelanos que fugiram da miséria e da fome.
E
ainda tem abestalhado que apoia este camarada.
Antes
da destruição da Venezuela, os amazonenses viajaram em peso para àquele país,
tudo do bom e do melhor, depois, fugiram como o diabo foge da cruz.
Lamento
por este Maduro ainda não ter caído de podre.
A POCHETE
VOLTOU
Pois
é, meus amigos, depois décadas a pochete agora tá na moda.
Antigamente,
chique era andar com Pochete, um Mobi (aparelho de mensagens) e um Walkman
(toca fita portátil) na cintura.
Com
o passar do tempo ficou "cafona" e "démodé" (fora de moda).
Não
sou muito chegado aos ditames da moda, mas como gostei, comprei a minha.
Uso
nos finais de semana e quando estou caminhando.
Muito
prático, né?
Pode
levar documentos, cartões, chaves, smartphones, alguns reais, camisinha, Viagra
e outras coisitas más.
Se o
ladrão roubar, já era, pois vai tudo junto!
Sem
chance.
Alguns
chamam de "belt bag", sei, não, vou continuar usando a minha pochete
e não essa tal de belt.
Curiosidade:
Diga
lá Wikipedia: "A palavra pochete teve sua origem na França, quando a
Maison Pourchet, fábrica de bolsas com mais de 100 anos, passou a produzi-la em
grande escala. Pochete é uma variação de Pourchet."
Os
soldados usavam na Segunda guerra, depois os hippies e caiu no gosto popular
nas décadas de setenta e oitenta.
Ficou
no ostracismo por 40 anos e voltou agora!
Não
vou falar aonde comprei a minha, tem de rodar o Centrão para encontrar.
Já
estou usando faz uns dois meses.
É
isso aí.
GUERRA
Não
entendo nada de guerras e nem quero entender.
Acho
uma total idiotice, mas o ser humano sempre foi belicoso desde o tempo da pedra
lascada.
Agora,
senhores, não dá para entender a jogada do Putin, um camarada louco para tocar
fogo no mundo.
Eu,
você, o Putin e tudo e todos iremos queimar vivos, caso este lunático mandar a
primeira bomba atômica para a Ucrânia.
Vai
ser todos contra poucos.
Não
vai sobrar nada.
Mesmo
se não chegarmos a esse extremo, pergunto:
- O
que esse puto do Putin tem a ganhar com a invasão da Rússia na Ucrânia?
Sinceramente,
não sei responder.
O
camarada perdeu milhares de soldados, perdeu bilhões de dólares, perdeu crédito
internacional, perdeu grande parte do seu arsenal, perdeu e pode até perder a
guerra.
Caso
ganhe, irá ocupar um país totalmente devastado por suas bombas e artilharias,
onde terá de gastar bilhões e bilhões de dólares para reconstruir parte da
Ucrânia.
O
povo ucraniano não aceitará essa submissão e fará revoltas levantes até o final
dos tempos para reconquistar o seu país invadido.
Dá
para entender a guerra?
Claro
que não!
UM
CARA DE MANAUS
José
Rocha
Pense
num arrependimento por nunca não ter feito o que eu deveria trilhar.
Olha
já.
Queria
tanto ser um Contador, mas, consegui ser apenas um técnico, formado no Colégio
Solon de Lucena.
Grande
coisa essa cena.
Queria
ser Administrador, fui um deles, apesar da dor.
Consegui
entrar num grupo seleto da UA, atual UFAM.
Não
foi fácil, não. Ufa!
Era
para ser Advogado, estudei, estudei, mas, não concluí o curso por pura
incompetência e não saber caminhar com o gado.
Resolvi
ser um executivo, mas falhei, não tinha instinto.
Eu
sou um fraco, um tímido, não sabia como conseguir resultados através das
pessoas em tempos idos.
Não
sei mandar nos outros, apenas fazer e executar os trabalhos dos outros.
Tentei,
tentei e tentei e nunca sei porque falhei.
Quantas
e quantas vezes me senti um inútil, um fracassado, um vil.
Pensei:
Sou
um cara tímido desde temos idos, descasado, mas que ama seus filhos e netos e
vive sozinho.
Resolvi,
em 2023, mudar tudo:
Vou
casar de paletó e gravata, na Igreja de São Sebastião, e ela, de Véu e
Grinalda, como fosse uma virgem da década de oitenta .
Hoje,
apesar dos arrependimentos, sou Homem Feliz.
Comecei
a valorizar as pessoas simples, a minha casa de madeira, os meus irmãos, os
meus filhos, meus netos, minha Comunidade e os meus amigos de infância e
virtuais.
As
pessoas me chamam de Barão, Prefeito e Delegado.
Nunca
tive esses títulos por pura incompetência e por nunca querer ficar algemado.
Eu e
meus irmãos, mesmo aposentados, continuamos trabalhando.
Labutando.
Novidade?
Nada
de Nadinha.
Muitos,
milhares e, talvez, milhões, continuam trabalhando após a merecida
aposentadoria.
Alguns,
talvez, para completar àquela merreca do INSS, outros, nem tanto, pois ganham
uma fortuna e ainda acham que é pouco.
Pouco
e pequeno é o meu ovo esquerdo.
Sem
sacanagem!
Olha,
eu poderia muito bem passar o restinho de minha vida embalando-me numa rede ou
ela embalando o velho aqui até morrer de tédio.
Mas,
porém, no entanto, fui escalado para morrer no campo de batalha, não da
Ucrânia.
Aceitei
na hora essa picardia.
Ele,
o patrão, finge que me paga, e, eu finjo que trabalho! Kkkkkk.
A
questão não é mais o dinheiro, mas, ser útil o dia inteiro.
Na
realidade, vou trabalhar até morrer.
Será
bem melhor do que dar trabalho para os parentes e aderentes daqui a trinta
anos!
Tá
rindo, né?
Vou
continuar escrevendo, quem sabe um dia eu posso ser reconhecido, não por ser
poeta sem saber fazer poesia e um escritor que escreve com amor, mas, por por
ser o Rocha, um cara de Manaus.
É
isso aí.