E-book em formato PDF à venda por R$ 20,00
Interessados podem fazer o pagamento via Pix para a chave 92991537448
(José Martins Soares).
Após o pagamento, envie o
comprovante para o WhatsApp no mesmo número.
O e-book será enviado para o e-mail informado e/ou via
WhatsApp.
Agradeço pela sua compra e pela colaboração com o
autor.
Este livro é resultado de intensas pesquisas em jornais antigos, revistas, livros e documentos judiciais sobre o caso de Ária Ramos, cuja morte ocorreu na madrugada de 17 de fevereiro de 1915, um período marcante na história da cidade de Manaus. Apresenta-se como um romance histórico que narra um assassinato em um baile de carnaval no Ideal Clube. Para a justiça, foi considerado uma fatalidade; para a sociedade manauara, um crime passional.
Ao escrever este livro, levei em consideração tanto a
memória coletiva do povo amazonense quanto os registros históricos. Enquanto a
memória coletiva é subjetiva e apresenta diferentes versões do mesmo evento, os
fatos históricos são objetivos e precisos, baseados em fontes oficiais e
aceitos pelos historiadores. A fusão desses elementos enriqueceu a narrativa,
tornando-a atraente para diversos públicos. Embora a história em si possa
parecer insossa, a memória coletiva dá cor e brilho ao fato histórico,
revestindo-o de vida. Essa combinação de elementos também aumenta o interesse
dos leitores.
O livro, fruto de minha imaginação criativa, além de
fatos narrados em diversos meios de comunicação e da colaboração da
Inteligência Artificial, baseada em sistemas neurais artificiais inspirados no
cérebro humano, pode conter erros e omissões. No entanto, seu objetivo principal
não é julgar aqueles já absolvidos pela justiça dos homens, mas sim oferecer um
vislumbre da história antiga, atual e futura de Manaus, bem como do que perdura
na memória de seu povo através dos séculos.
Ao explorar o passado, o presente e até mesmo o futuro
distante da cidade de Manaus, espero incutir nas pessoas a ideia de que um
homem não é dono de uma mulher nem de seu destino, mas sim que o respeito deve
prevalecer em todas as relações.
O feminicídio, um assassinato de uma mulher, é motivado
por ódio, desprezo, prazer ou um sentimento de posse em relação à vítima. Isso
exige dos governos e dos políticos uma ação mais efetiva na criação de uma
legislação e aplicação mais severa da lei, além de educação e conscientização
por meio de campanhas de sensibilização e mudanças culturais e sociais.
‘Ária Ramos subindo ao Céu – Amor e Tragédia em 1915’ é
o meu debute literário em um romance histórico. A obra envolveu uma série de
desafios, destacando-se o desenvolvimento da trama, dos personagens e a construção
de um mundo real e irreal. Inspirada pela física teórica e pela liberdade
criativa da ficção, desafiou as fronteiras do tempo e espaço. Na trama, a
personagem principal está no passado e encontra-se em sonhos com uma personagem
do presente. Ambas viajam para o passado por meio de um portal, voltam ao
presente e, posteriormente, desloca-se para o futuro com outra personagem. Essa
exploração de diferentes épocas é estudada na física teórica, onde algumas
teorias, como a relatividade geral de Einstein, sugerem que sob condições
extremas isso é possível. No entanto, na prática, atual, ainda não é viável,
sendo mais ficção científica do que realidade.
Por outro lado, na minha imaginação de escritor, tudo é
possível. Personagens vivenciam aventuras em diferentes épocas, presenciam
eventos importantes e até mesmo mudam o curso da história. A ficção oferece um
espaço seguro onde as regras da física são flexibilizadas para levar até você,
leitor, a minha mensagem.
Num sábado de verão amazônico, por volta do meio-dia,
visitei o Cemitério São João Batista. Esse horário é considerado um ponto
intermediário entre o nascer e o pôr do sol, um momento de convergência de
energias, equilíbrio entre a luz e a escuridão, ideal para as sensações
especiais. Com uma dica da administradora do campo-santo, procurei o mausoléu
de uma moça com um violino na Quadra 5, que ficava próximo ao Cemitério
Israelita ‘Chevrah Kadishah de Manaus’ (Sociedade de Sepultamento). Entre
centenas de túmulos, eu não conseguia localizar o de Ária Ramos. Enquanto
olhava para um lado e para o outro, ouvi o timbre de um violino, um som que o
distinguia dos demais instrumentos de cordas. Juro que não havia uma viva alma
naquele lugar. Após muita busca, acredito que a própria Ária tenha me guiado até
ela. Ao longe, conseguir visualizá-la entre uma imensidão de túmulos. Ao ficar
bem em sua frente, fiz o sinal da cruz e pedi sua permissão para escrever este
livro sobre sua história. Fechei os olhos e senti, no fundo da alma, que fui
autorizado. Agradeci e me despedi, orando para ela continuar ao lado do Nosso
Senhor Jesus Cristo. Ao chegar em casa, fiz questão de ouvir a valsa ‘Subindo
ao Céu’, tocada no violão pelo músico Dilermando Reis, em sua homenagem.
Este pequeno livro, com pouco mais de quarenta páginas,
é repleto de emoção e inspiração histórica. Desejo a todos uma boa leitura, que
enriqueçam seus conhecimentos, reflitam sobre suas vidas, valorizem mais nossa
história e memória coletiva. Que todos tenham uma envolvente viagem no tempo!
Que Deus nos abençoe. Amém.