quarta-feira, 1 de julho de 2020

NA NOVENA E FEIRA DE APARECIDA


Ontem, terça-feira, nas minhas caminhadas, entrei na Igreja de Aparecida.
Fizeram todo um trabalho de distanciamento nos bancos e fechando o acesso ao altar, no entanto, patavina de Novena!
Nada perguntei sobre a programação.
Na saída, para a minha surpresa, a Feira de Aparecida estava de volta! Muitos produtos, cafés da manhã, carnes, peixes, frutas, verduras e tudo o mais e nada de pessoas por lá!
Os feirantes estavam olhando um para a cara do outro.
Não sei se a muvuca rolou mais tarde.
Fui e voltei em toda a sua extensão e nada comprei, pois faz três meses que não compro nada para consumo na rua, nem picolé da massa!
Os feirantes não disponibilizavam álcool em gel e alguns deles nem máscara usavam. Péssimo exemplo.
Estavam amontoados, sem o devido respeito ao distanciamento.
Não vi um guarda municipal ou pessoal da saúde naquele local.
Tinha até dois camaradas vendendo carnes e miúdos em cima de uma mesa sem refrigeração. Assim não dá!

Um senhor que vende caldo de cana dentro de um antigo caminhão Citroen, olhou-me sorrindo, achava que eu iria pedir aquele copázio de suco. Nada. Dei um bom dia e segui em frente.
Na Pastelaria Paulista onde sempre comprava um Harumaki de verduras, não quis arriscar na banca do japonês.
Deixei de comprar também o queijo coalho e de manteiga, uns tucumãs, farinha de tapioca e goma.
Voltei sem nada, pois o medo ainda impera!
Em casa, fiquei chateado comigo mesmo, pois não pude degustar das nossas coisas de caboclo.
Não sei se errei ou acertei.
Somente sei que, na próxima terça-feira quero Novena para alimentar a minha alma e me empanturrar na Feira de Aparecida!
Sei, não, meu irmão!




Boanerges Mendonça, Julio Mendonca Sa e outras 3 pessoas

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