José Rocha
Este bordão (palavra,
expressão ou frase que um indivíduo repete viciosamente ao falar ou escrever) é
usado desde a década de setenta pelo paulista Paulo Junqueira Duarte em depreciação
ao seu adversário político e ex-governador de São Paulos Ademar de Barros.
Desde àquela época serviu
para “malhar” um governante que, embora sendo corrupto, também é visto como um
bom feitor, alguém de certa forma contribui para o bem estar da população.
Aqui, em Manaus e em outras
cidades do nosso Amazonas estamos recheados de exemplos no executivo municipal,
bem como no estadul, além da área federal, é claro!
Pois bem, o tal “Rouba, mas
faz” possui outras vertentes, senão vejamos:
Rouba
e pouco faz (grande maioria)
Rouba
e nada faz (esse é safado mesmo)
Não
rouba e nada faz (existem alguns exemplos)
Não
rouba e muito faz (será o ideal, mas, não conheço nenhum)
O ser humano pode até ter uma boa formação, um caráter sólido, cristão e de bom coração, mas, entrou na política partidária e alçou um cargo maior no executivo, o capeta atenta de todos os lados, senão vejamos:
Colegas do Partido ou Coligação
Auxiliares
Direto
Empresários
Eleitores
Parentes
e Aderentes
Promessas
de Campanha
Padres,
Pastores, Bispos e Seguidores
Prefeitos
Vereadores
Deputados
Estaduais
Deputados
Federais
Senadores
Governadores
Presidente
da República
Poder
Legislativo
Poder
Judiciário
Outros
É isso mesmo, a artilharia é muito grande, minando o “pobre coitado” de todos os lados, todos querendo o seu quinhão. Não tem goleiro bom nesta partida, não, pois todos querem ser técnico, o campo, a bola, o passe e fazer gol (a grana, é claro!).
Para agradar “a gregos e troianos” o camarada pelo menos tem de enquadrar em algum bordão político, por exemplo, aquele que “Rouba, mas faz”.
É isso aí.
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