A MHL era uma empresa estabelecida em Londres, na Inglaterra, instituída pela família Booth (donos da empresa de navegação Booth and Steamship Company), tinham como sócios em Manaus, o Barão de Rymkiewicz (titular da firma B. Rymkiewicz & Comp.) e o engenheiro Antônio de Lavandeyra.
A concessionária foi autorizada a operar no Brasil através do Decreto no. 4.533, de 8 de Setembro de 1902, com exclusividade para operar no Porto de Manaus, teve uma concessão de 60 anos.
Construíram a Casa de Máquinas (hoje sede do Museu do Porto)/Armazéns 7, 9 e 10/Torre da Caixa D´água/Linhas Férreas/Cais do Rodoway/Muro de Arrimo/Prédios da Alfândega e Guardamoria/Armazém 0/Escritório Geral/Galeria de Esgotos.
O prédio da Alfândega foi construído em decorrência de uma cláusula do contrato que estipulava “obrigatório à construção e doação do edifício necessário e apropriado para a administração da Alfândega”.
Por detrás da Alfândega foi construído o prédio da Guardamoria, destinada ao policiamento fiscal nos portos e a bordo dos navios, este prédio possui uma torre com farol construído em aço e, na época, sua iluminação de arco voltaico produzia uma luz de grande intensidade.
O Porto de Manaus ficou conhecido como Rodoway, em decorrência de assim ser chamada a ponte que liga ao cais, onde existiam grandes números de wagonetes elétricos, que recebiam os volumes da plataforma do cais e, seguiam até os armazéns.
Através do Decreto no. 60.460, de 13 de março de 1968 houve uma intervenção federal, passando o porto de Manaus para a DNPVN, órgão do Ministério dos Transportes. Atualmente, pelo convênio nº 7, de 26/11/97, o porto passou a ser administrado pela Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas (SNPH).
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